26 março 2017

Mandato cumprido. União em Assembleia-geral



Nos termos que os Estatutos conferem realizou-se no sábado, dia 18 de Março, a Assembleia-geral. Em segunda convocatória, como vem sendo hábito. Desde sempre.

Desenvolvida uma actividade diversificada nos dois anos, conforme foi possível comprovar no Relatório distribuído aos presentes. Enfoque para as acções de carácter social, recreativo e cultural, que sempre mereceram atenção especial por parte da Direcção e uma participação extraordinárias dos associados.

Manutenção e solidificação das relações existentes com as entidades e colectividades locais foi uma preocupação constante, como já se verificara em gestões anteriores. Prova disso, as organizações conjuntas em várias actividades, como, nas duas caminhadas realizadas, “Pelas Lendas da Levada dos Mouros” e “Pelos Trilhos das Ribeiras”.
   
Elencadas as várias iniciativas levadas a cabo, sobressai, desde logo, a preocupação com a cultura e a divulgação da região, do concelho e da freguesia. “Belezas Serranas”, o almoço gastronómico em Fajão e o último Magusto no Colmeal, uma ancestral tradição, serviram como “mostra” do que temos de bom e de belo. A viagem pelas “Aldeias Históricas” levou-nos aonde estão guardados muitos testemunhos de séculos da nossa história e “Cabo Verde 2016” foi como a “cereja em cima do bolo”, em termos de participação e de organização. Experiência atrevida, assim se poderá catalogar o I Passeio TT – Rota das Colmeias. Mas que resultou. Muitos forasteiros e amantes da modalidade “invadiram” o Colmeal. Gostaram. E prometeram voltar. As paisagens são maravilhosas e as pessoas, simpáticas e hospitaleiras.

Os dois almoços de aniversário, muito participados (no conjunto 450 pessoas), serviram para um são e alegre convívio e para prestar homenagem a todos os que, ao longo de oito décadas e meia, trabalharam e se dedicaram ao Regionalismo em geral e à União em particular.

Como já vem sendo tradição, as festinhas de Natal, no Colmeal e na Unidade Residencial da Sagrada Família, na Cabreira, continuaram a reunir, em ambiente fraterno e solidário, dos mais pequenos aos mais idosos.

Assinado no mandato anterior um Protocolo de Cooperação visando a utilização do Centro Paroquial Padre Anselmo, foi em 13 de Agosto de 2015, após conciliadas algumas dificuldades, foi possível reunir os padres Anselmo Gaspar e Manuel Pinto Caetano, principais obreiros da criação e ampliação do Centro, para em ambiente festivo, se re/inaugurar o agora denominado Centro de Cultura e Convívio. Espaço melhorado com intervenções exteriores e interiores, onde, com dignidade, podem ser promovidos convívios, reuniões, actividades lúdicas e de carácter social, e onde foi servido o almoço aquando da visita do Comendador Rui Nabeiro. Em finais de 2016, o EspaçoArte, foi enriquecido com a oferta de três novos quadros, de autoria de associados da União.

O número efectivo de sócios manteve-se inalterado. 387. A perda verificada com o falecimento de dezasseis sócios e de uma desistência foi compensada com o mesmo número de admissões. O valor da quotização, face ao mandato anterior, subiu 9,98%. O património melhorou 5,65% e as disponibilidades 1,65%. O resultado do mandato foi positivo, mas afectado pelo valor dos investimentos efectuados, representou apenas 27,34% do período homólogo anterior.

A União não esqueceu, num sentido voto de pesar, os sócios que partiram e englobou num voto de agradecimento todos os que a ajudaram a manter a dinâmica para continuar a trilhar os novos caminhos do regionalismo.

Conforme o 2º ponto da Ordem de Trabalhos, foram apreciadas e votadas duas propostas para sócios honorários. António Ferreira Ramos e António Luís Nunes Duarte, no presente, os dois sócios mais antigos da Colectividade, com um historial ímpar, foram, por proposta da Direcção, por unanimidade e aclamação, aprovados sócios honorários.

A apresentação da lista para eleição dos Corpos Gerentes, para o próximo biénio, mereceu a total concordância dos presentes. De realçar o reforço feminino, não por questão de quotas, mas pelos seus valores, entusiasmo, disponibilidade, determinação e sentido de partilha.

São os seguintes, os membros eleitos:

Assembleia-Geral: Lisete de Paula Almeida de Matos (Presidente); António Santos Almeida (Vice-Presidente); Maria Paula Gaspar de Almeida Ramos (1º Secretário) e Jorge Miguel Domingos da Fonte (2º Secretário).

Direcção: António Domingos Santos (Presidente); Maria Lucília Domingos Pinto Carreira da Silva (Vice-Presidente); Diana de Almeida Ramos (1º Secretário); Francisco José Carreira da Silva (2º Secretário); Artur Domingos Fonte (Tesoureiro); Anabela Cerejeira Almeida Domingos (1º Vogal) e Joaquim Luís Pinto (2º Vogal).

Conselho Fiscal: António Manuel Henriques Mendes Domingos (Presidente); José Manuel da Costa Ramos (Relator) e Álvaro de Jesus Martins (Vogal).

Delegação no Colmeal: José Álvaro Almeida Domingos (Presidente); Catarina Alexandra Cerejeira Domingos (Secretário); Tiago Cerejeira Domingos (Tesoureiro); Maria Clara Rodrigues Almeida Loureiro e Elisabete Maria Dias Castanheira (Vogais).

A tomada de posse foi efectuada na segunda-feira seguinte, 20 de Março.

UPFC 

15 março 2017

BELEZAS E RIQUEZAS DA SERRA. NEVE DE POUCA DURA


Nevou, hoje. Uma neve rara e rala, macia e fresca, que caia suave e brandamente, esvoaçando calada por aqui e por ali. 

Apesar de pouco densa, rapidamente, pareciam outras a observadora e a natureza circundante. Revestidos daquela beleza translúcida e pintalgada de branco, as casas lembravam aguarela esbatidas, a magnólia florida perdia-se no conjunto, o castanheiro despido sentia-se afagado, as cameleiras e as oliveiras choravam, agradecidas. 










As espécies mais pequenas, essas enregelavam, caso das couves ditas galegas (em sinal de apreço ou preconceito?), da erva-leiteira (quelidónia, seruda, erva-andorinha …) ou da cebola-albarrã, trazida na esperança de afugentar as toupeiras ceguetas que desenraízam as plantas. 




Enquanto os lírios resistiam quaresmais e direitos, vaidosos e convencidos, os narcisos dobravam-se em busca do reflexo da própria imagem na neve passageira. Os primeiros resistem desde o tempo em que os jardins representavam um luxo porque a terra era escassa para assegurar o sustento das famílias, os segundos, desde a criação do mito, apesar de o narcisismo ser fatal!



Quanto poder transformador do ânimo das pessoas, da natureza e das coisas! Sendo a neve apenas água solidificada em cristais ínfimos, uns farrapinhos voláteis, simples e efémeros, se isolados! Um fenómeno meteorológico verdadeiramente mágico e fascinante! 

Foi neve de pouca dura! Apesar disso, quando o nevoeiro cinzentão chegou para anunciar o anoitecer próximo, ao longe, o topo da serra ainda branquejava, ainda emocionados, dois verdilhões beijavam-se …




Sem poder mostrar um nevão daqueles que encantam outras altitudes com as suas vantagens e inconvenientes, e que a “Ti” Aurora dizia serem bons para desinfetar as terras de malinas e pragas nocivas, é assim, “quem dá o que tem a mais não é obrigado”.

Lisete de Matos

Açor, Colmeal, 3 de março de 2017.

13 março 2017

COLMEAL visita CAMPO MAIOR & ELVAS



A União Progressiva da Freguesia do Colmeal propõe-lhe um aliciante programa para visitar Campo Maior e Elvas no fim-de-semana de 3 e 4 de Junho próximo.

Venha descobrir e apreciar os cantos e recantos mais surpreendentes de Campo Maior, conhecer os segredos do café e da produção dos vinhos, e visitar Elvas, classificada desde 2012 como Património da Humanidade, com a sua obra-prima da arquitectura militar, o Forte de Nossa Senhora da Graça.

Recomendamos a atenta leitura ao programa detalhado que a seguir apresentamos.

Agradecemos que proceda à sua inscrição tão cedo quanto possível para os contactos habituais: António Santos – 962372866, Maria Lucília – 914815132 / 218122331 ou Artur Fonte - 936049481.

Durante o passeio poderá habilitar-se a ganhar esta viagem.

3 Junho ( 1º dia – Sábado ) | Lisboa – Ouguela - Campo Maior – Elvas
Em hora e local a indicar, partida de Lisboa, com destino à bonita vila de Campo Maior, com uma primeira paragem em Ouguela junto ao seu castelo (exterior). No reinado de D. Dinis, a vila de Ouguela foi tornada portuguesa, depois de um acordo com o rei de Castela, sendo o castelo reedificado. Hoje esta vila divide-se entre a Ouguela militar, dentro da muralha e a Ouguela civil, fora de muros. Seguidamente visita de Campo Maior, passando por alguns dos pontos mais emblemáticos como: o Museu Aberto (onde será dada a conhecer a extraordinária história deste concelho e das suas gentes, desde a pré-história até à actualidade, sem esquecer a permanente ligação a Espanha), o Museu de Arte Sacra (encontra-se instalado na Capela de Nossa Senhora do Carmo, em pleno centro histórico da Vila de Campo Maior. Esta capela é uma verdadeira jóia da pureza da arquitectura popular barroca e foi mandada construir pelo Padre José Coelho Pereira em 1801, com as esmolas do povo), a Capela dos Ossos, Lagar Museu do Palácio Visconde d'Olivã (inteiramente dedicado à olivicultura, uma das actividades agrícolas mais importantes do concelho. O museu está instalado no antigo lagar de azeite do Palácio do Visconde d’Olivã, um edifício de inestimável valor patrimonial e histórico, que a Autarquia tem vindo a recuperar), após a visita prova de Azeite e de azeitonas do Concelho de Campo Maior.







Almoço (bebidas incluídas) em restaurante. Após o almoço, visita ao Centro de Ciência do Café que nasceu do desejo, por parte do Comendador Rui Nabeiro de criar um espaço com características UNIKas em Portugal, na Europa e mesmo a nível mundial, que transmita o conhecimento existente sobre temáticas relacionadas com o café. É um centro moderno que alia conhecimento, divulgação técnico-científica, informação, actividades interactivas e que pretende divulgar a cultura do café e promover espaços dinâmicos do conhecimento e lazer e onde se estimule a curiosidade e o desejo de aprender. Vai um café?
Seguidamente visita à Adega Mayor, projectada por Siza Vieira. A visita inicia-se com a projecção de um filme no auditório que conta a história da adega e a produção dos seus vinhos. Seguidamente visita às zonas de vinificação e cave das barricas onde ficará a conhecer todos os segredos da produção dos nossos vinhos. A finalizar a sua visita ao espelho de água da Adega Mayor de onde poderá desfrutar de uma magnífica vista, ao mesmo tempo que desfruta de uma prova de quatro vinhos (2 tintos e 2 brancos da gama Monte Mayor), seguido de uma degustação de uma selecção Mayor de sabores regionais (azeites, queijo e enchidos da região, acompanhados por pão alentejano e azeitonas). Partida para Elvas até ao Hotel D. Luís ***, localizado junto ao aqueduto da Amoreira (considerado Património da Humanidade desde 2012) um dos símbolos da cidade a par com as fortificações. Jantar (bebidas incluídas) no hotel. Alojamento.






4 Junho ( 2º dia – Domingo ) | Elvas – Lisboa
Pequeno-almoço. Visita da cidade de Elvas. Localizada num ponto estratégico, possui grandes características históricas e patrimoniais, que fez com que a 30 de Junho de 2012 fosse classificada como Património da Humanidade. Como base para a sua candidatura, estiveram o património militar daquela que foi durante séculos a maior praça-forte de Portugal, no entanto a comissão técnica da Unesco considerou que o património imóvel daquela cidade vai mais além do património militar, e nesse sentido classificou além do património militar, todo o centro histórico e o Aqueduto da Amoreira, por onde passaremos. Visita ao Forte de Nossa Senhora da Graça, obra-prima da arquitectura militar do século XVIII. O Forte da Graça foi mandado construir por D. José I, no monte onde se encontrava a antiga capela de Nossa Senhora da Graça, sendo o monte da Graça um dos pontos mais altos da região, constituiu portanto um local de grande importância estratégica. Visita ao Castelo de Elvas, obra de fortificação islâmica, reconstruída nos séculos XIII e XIV, tomando só no século XVI o aspecto actual. Acolhia o alcaide de Elvas, tendo sido palco de importantes acontecimentos da história do país como tratados de paz e trocas de princesas. Sem qualquer função militar a partir da segunda metade do século XIX, o Castelo de Elvas foi deixado ao abandono, entrando no século XX arruinado. Motivo pelo que qual vários elvenses amantes da história e do património quiseram promover o seu restauro e entabularam um processo que faria do Castelo de Elvas em 1906 o primeiro Monumento Nacional português. Visita ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) inaugurado no ano de 2007. A sua particularidade prende-se com o facto de ser um museu moderno num edifício de elevado valor arquitectónico, o que o fez ser credenciado pela Rede Portuguesa de Museus. Seguidamente visita ao Museu Militar de Elvas. É um dos maiores museus do País, onde para além da monumentalidade das fortificações e dos quartéis do Casarão, poderemos observar o claustro do Convento de São Domingos e a Fonte de São José. Almoço (bebidas incluídas) em restaurante. Após o almoço partida em direcção a Lisboa (paragem em caminho), onde se chegará ao final do dia. Fim da viagem.








As condições são as seguintes:

Preço por pessoa p/ mínimo 50 participantes
Sócio/cônjugue em quarto duplo 225,00 €
Suplemento quarto individual 20,00 €
Suplemento não sócio 15,00 €

O pagamento deverá ser efectuado: 75,00€ com a inscrição, 75,00€ em Abril e o restante até 25 de Maio. Para uma maior comodidade, sugerimos a transferência via Multibanco para o NIB da União no BPI 0010 0000 3254 3590 0015 4

Estão incluídos os seguintes serviços:

Ø  Transporte em autocarro de turismo no itinerário mencionado;
Ø  Guia acompanhante UNIK durante toda a viagem;
Ø  1 noite de alojamento em regime de pequeno almoço no hotel mencionado ou similar;
Ø  3 refeições (2 almoços + 1 jantar) com bebidas incluídas (água, sumos, vinho e café);
Ø  Visitas e entradas mencionadas no itinerário:
·         Campo Maior:
v  Museu Aberto + Museu de Arte Sacra + Capela dos Ossos + Lagar Museu do Palácio Visconde d´Olivã com prova de azeite e de azeitonas;
v  Centro de Ciência do Café com prova de café;
v  Visita à Adega Mayor com prova de quatro vinhos, dois tintos e dois brancos da gama Monte Mayor e degustação de uma selecção Mayor de sabores regionais (azeites, queijo e enchidos da região acompanhados por pão alentejano e azeitonas).
·        Elvas:
v  Forte de Nossa Senhora da Graça + Castelo de Elvas + Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) + Museu Militar de Elvas.
·        Seguro de viagem;
·        Carteira documentação com itinerário de viagem;
·        Oferta Unik;
·        Taxas de serviço e IVA à data de 02.03.2017.

Documentação: Cartão de cidadão ou bilhete de Identidade
  
UPFC
Fotos retiradas da Internet