20 agosto 2016

COLMEAL foi a CABO VERDE (I)


Cabo Verde é um país de contrastes, onde montanhas imponentes se diluem em planícies e praias de areais extensos e águas cálidas, e onde o verde da vegetação se mistura com o castanho de uma paisagem quase desértica. São dez ilhas. São dez pequenos grãos de areia semeados no meio do Oceano Atlântico.


A União Progressiva da Freguesia do Colmeal preparava, há cerca de dois anos, esta viagem, que será inesquecível para todos os participantes.
De 23 a 31 de Julho. Três ilhas – Santiago, São Vicente e Sal, abençoadas pelo Sol durante todo o ano, com a sua música, a sua cultura, em que nos deixamos envolver pelo sorriso espontâneo e pela amabilidade e gentileza dos seus naturais, que nos receberam de forma atenciosa e acolhedora e contagiaram com a sua simpatia.





Sal, ilha que por não ter água potável, começou a ser povoada apenas na primeira metade do século XIX com o início da exploração de sal em Pedra de Lume.
Ao Sal voltaremos no nosso 6º dia até ao regresso a Lisboa. Por agora, instalação e jantar no hotel. Uma nota de especial destaque para a simpatia do casal que connosco quis festejar as suas bodas de ouro matrimoniais.
Na manhã seguinte, foi o primeiro contacto com as águas, calmas e cristalinas, de um azul-turquesa da praia de areia branca e fina.















Com breve escala na Ilha da Boavista, rumámos a Santiago. É a maior ilha de Cabo Verde. A cidade da Praia é ao mesmo tempo a capital do país e a mais populosa, tendo a população duplicado após a independência.
Na visita guiada de dia inteiro à ilha, passamos por inúmeras encostas montanhosas culminadas com os seus picos de formas peculiares e vales profundos com vegetação bastante abundante.
Depois de São Jorge dos Órgãos onde visitamos o lindo Jardim Botânico, uma breve paragem para a “bica” na cidade de Assomada, importante polo comercial e agrícola, com a sua atmosfera original, num misto de urbe e campo.

















Ultrapassada a Serra da Malagueta, chegamos ao Tarrafal.
Antigo campo de concentração de presos políticos da era colonial, situado no lugar de Chão Bom, foi paragem para uma visita demorada. Inaugurado em 1936, foi inspirado nos campos de concentração nazis. Conhecido também como Campo da Morte Lenta. Hoje, um pequeno museu, o Museu da Resistência, expõe a sua história.




















Após o almoço num agradável restaurante fomos até à irresistível baía do Tarrafal. Com uma fabulosa praia de areia fina e branca, águas tépidas e cristalinas e várias sombras de coqueiros, é um importante local turístico e piscatório. Depois, uma breve passagem pela vila, Praça Central e uma visita à Igreja e ao Mercado.















O regresso à capital foi feito pelo lindo litoral Nordeste. Uma paisagem diferente mas igualmente admirável, com pequenas baías e enseadas ladeando a estrada, com os seus areais negros e desertos a servir de descanso a pequenos botes de pescadores.





Tivemos oportunidade de visitar a aldeia de uma comunidade religiosa de Rebelados.
Formaram-se a partir de grupos que se revoltaram contra as reformas na liturgia da Igreja Católica, introduzidas nos anos quarenta do século passado, e se isolaram do resto da sociedade, correndo hoje risco de extinção.









UPFC
Fotos dos participantes

1 comentário:

Maria C. Costa disse...

As fotos são lindas e a descrição perfeita. Obrigada!