20 setembro 2012

ALMOUROL de novo na rota dos Colmealenses


No próximo dia 23 de Setembro os Colmealenses vão voltar ao castelo de Almourol na sua deslocação a caminho da Quinta do Lago, onde se vai realizar o almoço comemorativo dos 81 anos da União Progressiva da Freguesia do Colmeal.




O castelo está situado numa pequena ilha escarpada que já era habitada no tempo da ocupação romana da península. Foi conquistado por D. Afonso Henriques, em 1129, que o entregou à Ordem do Templo, que procedia ao povoamento entre o Mondego e o Tejo. Foi esta Ordem depois responsável pela sua reconstrução, conferindo-lhe as características das fortificações templárias. A inscrição existente sobre o portão principal aponta para a conclusão das obras em 1171. Com a extinção da Ordem dos Templários, em 1311, D. Dinis entregou o castelo à Ordem de Cristo. Construído de forma a acompanhar os desníveis do terreno, tem dois níveis interiores. Um, o da entrada, e um outro, onde se encontra a torre de menagem.

O terramoto de 1755 provocou diversos estragos na sua estrutura. Durante o século seguinte foi alvo de alterações, que adulteraram a austeridade da sua arquitectura inicial. Classificado como Monumento Nacional, foi durante o Estado Novo, Residência Oficial da República Portuguesa.


Recordamos novamente esta foto tirada em 1977. Nela se reconhecem antigos e actuais dirigentes da colectividade.










Abrantes, novo ponto de passagem e de breve paragem é uma cidade situada no lugar onde se cruzam e misturam o Ribatejo, Alto Alentejo e Beira Baixa. Tem um Centro Histórico notável com os seus monumentos e espaços públicos.





Venha connosco porque vai valer a pena. Queremos recordar a sua presença numa próxima fotografia. Nós e a Quinta do Lago esperamos por si.

Fotos de A. Domingos Santos e Arquivos da UPFC 

Entroncamento no caminho dos Colmealenses





No próximo dia 23 de Setembro, quando os Colmealenses se deslocarem de Lisboa para a Quinta do Lago, onde se vai realizar o almoço comemorativo dos 81 anos da União Progressiva, irão atravessar o Entroncamento, uma localidade que foi elevada a cidade em 20 de Junho de 1991 e que se encontra intimamente ligada à história do combóio.


Quantos de nós e quantas vezes por lá passamos a caminho das nossas aldeias ou no seu regresso, no tempo em que qualquer um de nós sabia de cor e salteado as localidades por onde transitavam e paravam os comboios deste país.


Entroncamento é com muita propriedade designada como a “cidade ferroviária” porque a sua história começa com a implantação do mais importante nó ferroviário do País, na segunda metade do século XIX. Foi o princípio de um crescimento que nunca mais parou. Há oitenta anos, em 1932, ascendeu à categoria de vila, tendo atingido a autonomia municipal na década de quarenta. O Museu Nacional Ferroviário instalado numa área de menos de 5 hectares tem projecto para um desenvolvimento faseado das diversas infra-estruturas no decurso dos próximos anos. Actualmente encontram-se abertos ao público dois espaços: um, no antigo Armazém de Víveres, outro na Rotunda das Locomotivas, que poderemos observar na nossa passagem.


Do vasto património histórico-cultural do Entroncamento devemos destacar a Igreja Paroquial da Sagrada Família e a Capela de São João Baptista, esta do século XVIII.

Fotos da Internet

09 setembro 2012

Constância espera os Colmealenses




A vila ribeirinha de Constância e que assim se chama desde 1836, quando D. Maria II lhe mudou o nome, está no nosso roteiro a caminho do almoço comemorativo dos 81 anos da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, no próximo dia 23 de Setembro.


É uma terra intimamente ligada aos rios que a abraçam (Zêzere e Tejo), que hoje vive essencialmente do aproveitamento turístico das suas belas paisagens e da tranquilidade das águas que passam a seus pés.



Conquistada aos Mouros em 1150, foi feita vila em 1571 por carta de D. Sebastião. Aqui terá vivido Luís de Camões, entre 1548 e 1550, por ocasião do desterro provocado pelos seus amores com D. Catarina de Ataíde. Aquando das Invasões Francesas foi profundamente vandalizada, vindo mais tarde a ser recuperada, conservando hoje muitos pontos de rara beleza paisagística, arquitectónica e arqueológica, entre os quais destacamos a Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, o Pelourinho, a Igreja da Misericórdia, a Casa-Memória de Camões, a Torre do Relógio e a Capela de Sant’Ana.

 “Foi de encontros que esta terra se fez. De Tejo e Zêzere primeiro, que a Natureza aqui trouxe, e de homens depois deles, aqui vindos por causa deles, aqui juntos para viver deles.
É de encantos que se faz a sedução de Constância. O encanto do lugar, na confluência dos rios, onde a vila ganhou corpo. O encanto da sua História, que vem do fundo do tempo, ligada à água e à terra. O encanto do casario que se estende pela colina, vencendo a inclinação com uma teia de ruas tecida ao longo dos séculos. O encanto da poesia que deste lugar emana, Vila Poema que é, que Camões marcou para sempre, aqui deixando a memória, o melhor que há para deixar. O encanto do património, o que ficou de outras eras e o que fazemos nós hoje para as gerações que virão.” Assim se lhe refere António Matias Coelho in ”História do Património do Concelho de Constância”, 1999.



Constância vai receber a nossa visita no próximo dia 23 de Setembro quando formos comemorar os 81 anos da União. Venha connosco e descubra um pouco do que lhe queremos proporcionar.

Turismo de Constância e Fotos de A. Domingos Santos