Observamos hoje, não um marco, não uma vitória ou uma data específica, mas uma obra que tem sido desenvolvida ao longo do tempo.
Essa obra começou em 1931 – como muitos de nós aqui bem se lembram – graças a um grupo de homens que tinha como objectivo melhorar acessos e infraestruturas na freguesia do Colmeal. Hoje é mais do que isso e a prova são iniciativas como esta.
As actividades sociais e culturais são tão importantes como as estruturas físicas que as sucessivas direcções da União vão erguendo e melhorando, pois estas, sem a interacção humana, de nada valem. A freguesia do Colmeal não é o espaço físico que nós conhecemos e de certa forma amamos, mas é quem lá vive todo o ano. É quem lá cresceu e volta pelo menos uma vez por ano. É quem lá passa as férias e os principais feriados. É quem apenas está lá no fim-de-semana da festa de Verão. É quem lá foi a convite de outros e se apaixonou pelas serras e pelo rio. Isto tudo é a freguesia do Colmeal e aquilo que celebramos hoje, é isso mesmo: quem, ao longo de 80 anos, faz ou fez parte deste grupo.
E porque a União não desapareceu ao fim dos primeiros 80 anos, também não irá desaparecer nos próximos 80. Não o vamos permitir. Nas mãos de todos nós estará o resultado final deste nosso objectivo, do qual somos filhos, netos ou bisnetos, de uma herança que nos foi deixada por aqueles que em 1931 criaram a União Progressiva da Freguesia do Colmeal.
Nós somos a mais recente Comissão de Juventude. E digo a mais recente porque ao longo destes 80 anos já muitas foram criadas. Esperamos fazer o nosso melhor, contando claro está, com as vossas opiniões mas também com a vossa paciência e disposição para levar com erros que de certeza irão surgir durante as nossas intervenções.
Mas nós não estamos sozinhos. E à medida que caminhamos, contando com o apoio da direcção que em nós depositou esperanças, olhamos em frente para os próximos desafios. Não voltaremos atrás.
E apesar de isto ser apenas as nossas palavras e mesmo podendo ser olhados com desdém, a todos aqueles que nos ouvem nós vos prometemos: a converter as nossas boas palavras, em boas acções, numa aliança com vista ao progresso desta colectividade.
Termino só com as palavras de um sábio que um dia disse: “o medo é uma cena que a nós não nos assiste”.
Obrigado!
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