29 abril 2011

Colmeal mais perto dos Açores

A cerca de um mês de partirmos à redescoberta dos Açores e depois de termos dado a conhecer alguns elementos sobre duas das quatro ilhas que iremos visitar entre 5 e 12 de Junho, vamos hoje dar um salto à ilha do Faial. Situa-se no extremo ocidental do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito braço de mar, conhecido por canal do Faial, que Vitorino Nemésio imortalizou na sua obra “Mau tempo no Canal”. A ilha do Faial com uma área de aproximadamente 172 km² tem um relevo e clima irregulares, onde as quatro estações podem ocorrer num só dia. A cidade da Horta é a sua localidade mais importante, onde maioritariamente se encontra a população residente e onde se localiza o parlamento açoriano e sede do único concelho da ilha.
Foi povoada inicialmente por flamengos e começou a prosperar pela sua agricultura e exportação de uma planta tintureira, o pastel.
O Porto da Horta, abrigado e excelentemente localizado, era nos seus primeiros tempos assolado por corsários e piratas, mas foi-se convertendo com o passar dos anos num importante entreposto nas ligações marítimas e aéreas (hidroaviões) e por cabo submarino no Atlântico Norte, mantendo uma actividade relevante como porto comercial atraindo muitos navios de comércio e de baleeiros da Nova Inglaterra e como local de escala de iates nas travessias entre o continente americano e a Europa.
Por tradição, estes iatistas deixam uma pintura alusiva à sua embarcação no molhe da Marina, transformando-a numa impressionante galeria de arte ao ar livre.
O Peter Café Sport, em frente à marina da Horta, é um estabelecimento comercial, tal como o nome indica, e deverá ser talvez o ponto da ilha do Faial mais conhecido no planeta terra. No piso superior encontra-se um pequeno museu com a maior e a mais bela colecção de scrimshaw do mundo. Nos dias de hoje, o Faial é uma ilha com uma economia baseada principalmente na agricultura, pecuária, lacticínios, pesca e comércio. É localmente conhecida por ilha Azul, designação que foi popularizada a partir da descrição feita por Raul Brandão em “Ilhas Desconhecidas”.
O ponto mais alto situa-se a 1.043 metros no Cabeço Gordo e daí se podem avistar os contornos das ilhas do Pico, de São Jorge e da Graciosa.
Percorrendo a estrada da Caldeira podemos ainda ver e apreciar três antigos moinhos de vento, marcos históricos da influência Flamenga no chamado Vale dos Flamengos. Continuando a subir chegaremos à Caldeira, uma formação de origem vulcânica, com uma cratera cercada por várias espécies de vegetação de pequenas dimensões, sendo considerada uma reserva natural da ilha. Entra-se depois numa zona de pastagens, chamada “O Cabouco”, para se descer e ir dar à “Estrada das Hortênsias”. Rumando seguidamente para oeste vamos ver a zona do Vulcão dos Capelinhos ou de como a Natureza conseguiu transformar radicalmente a paisagem. Em 1957/58 surgiu, numa erupção submarina, o último vulcão açoriano. Campos e casas ficaram cobertos por cinzas e o local transformou-se numa paisagem desértica e inóspita a recordar-nos o sucedido de há pouco mais de meio século. Fotos de Francisco Silva e A. D. Santos

28 abril 2011

No Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

Somos livros. Se eu fosse um livro começava por ter páginas grossas. Com duas ou três palavras e muitas cores. Se eu fosse um livro era um livro de aventuras. De piratas. De bons e maus. De pernas de pau. Anos depois seria um livro revolucionário. Proibido. Chamuscado. Passado de mão em mão. Ou então não. Mais tarde tornava-me um livro de poesia. Um livro de amor. Com paixão, tesão e até traição. Um livro resistente. Que suportasse o sal das minhas lágrimas. Se eu fosse um livro era um clássico. Para ler na cama. No silêncio da vida a dois. Depois seria um guia. Que se lê no meio do banho, da tosse e do ranho. Um livro que se trata com todo o carinho. Com o passar do tempo uma autobiografia. Um livro de memórias. Com revelações e confidências. Com rugas na capa. Cheio de páginas. Cheio de vida. Se eu fosse um livro era o ABC do rejuvenescimento. Uma tentação para quando só nos resta a imaginação. Se eu fosse um livro tinha muitos capítulos. Só não queria ter fim.
O Fim é o princípio. Uma página que se vira. Somos a tinta fresca em folha áspera. A capa dura. Aquilo que procura. Somos a História. Desde sempre. O terramoto de 55 e a revolução de 74. Somos todos os nomes. As pessoas do Pessoa. Alexandre Herculano e Ramalho Ortigão. O Mundo na mão. Ponto de encontro. De quem pensa. De quem faz pensar. Temos pele enrugada de acontecimento. As páginas são nossas. E o pó que descansa na capa também. Sabemos falar de guerra e paz, explicar a origem das espécies e dizer qual a causa das coisas. Somos o que temos. A tradição e a vocação. A atenção. A opinião. A história de dor e de amor. Somos o nome do escritor. A mão do leitor. Somos livros. in Expresso, de 22Abril2011 Bertrand Livreiros
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor é comemorado desde 1996 a 23 de Abril, por iniciativa da UNESCO e visa promover a leitura e defender os direitos dos autores. É um dia importante para a literatura. O mesmo dia regista os falecimentos de escritores de renome como Cervantes e Shakespeare.
Este ano, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas está a promover o Passatempo “Voluntários da Leitura”, que visa incentivar o voluntariado em vários projectos que chamem a atenção de pessoas em situação de isolamento ou de exclusão social, para a importância do livro e da leitura.

Nuvens

Foto de Mário Longuinho

21 abril 2011

Na caminhada… vai passar por aqui

Apenas duas linhas para lhe dizer que este percurso é lindíssimo.
Faz-se bem, sem grande esforço. Claro que uma subida é sempre uma subida, mas ao olharmos para a beleza natural que nos rodeia esquecemos tudo o mais.
Imaginemos o que seria fazer estes caminhos com o sarrão às costas ou à cabeça e sem companhia por perto para ir conversando ou confidenciando um segredo.
E agora a motivação também é outra. Caminhar, confraternizar, partilhar, descobrir. Com descontracção e sem necessidade de estugar as passadas, porque para a nossa casa já estão esgotadas todas as horas que nos estavam destinadas no “munho”.
Casas desfeitas, outras meias caídas, portas e janelas sem ninguém para as abrir, cravelhas que há muito não sentem as calosidades de uma mão, caminhos que se esqueceram do som das brôchas, das cardas e das tamancas. Trilhos que ficaram secos sem a pinga do suor ou de alguma lágrima dos que por ali passavam.
O som da água cristalina da ribeira, do rio, parece cantar ao cair. E depois restam as pedras que ficaram para nos contar um pouco da sua história.
Venha connosco “Na Rota dos Moinhos” e vai ver que vai adorar. Esperamos por si! UPFC Fotos de Catarina Domingos

Sorrisos nos céus de Lisboa

Caras bonitas e sorrisos encantadores nos céus de Lisboa… só podiam ser do Colmeal.

Joana, Leonor, Mariana, Inês e Sofia.

Foto retirada do facebook

Arco-íris na serra

Fotos de Mário Longuinho

16 abril 2011

Futsal e Regionalismo

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Como havíamos noticiado, disputou-se esta tarde em Lisboa, no Pavilhão do Clube Futebol Varejense, na Av. D. Afonso III, ao Alto de São João, o mais importante jogo do Torneio de Futsal Inter-Colectividades que volta a ser uma esplêndida organização da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra.
As equipas em confronto representavam as Comissões de Melhoramentos de Ádela e de Malhada em Casais, brilhantes representantes da freguesia do Colmeal.
Recordamos a jogada que culminou no primeiro golo do encontro. Nas outras imagens podemos aperceber-nos do entusiasmo, da movimentação constante e muitas vezes esfusiante de qualquer das equipas, onde o desportivismo esteve sempre presente. Da bancada iam saindo os incentivos que qualquer equipa gosta de ouvir quando se bate dentro das quatro linhas. Pelo que nos foi dado observar, à parte um ou outro cartão mostrado a castigar uma ou outra jogada mais viril, o juiz da partida esteve correcto e imparcial, o que só veio beneficiar e dignificar o espectáculo.
Naturalmente felizes com a vitória expressiva de 6-3 os Adelenses comemoraram com a alegria e a boa disposição que já lhes conhecemos e desportivamente fizeram-no com os adversários mas também amigos, Malhadenses. Quaresma esteve em evidência com a marcação de quatro golos.
Já o havíamos referido anteriormente e voltamos a sublinhá-lo. A organização deste torneio está a mostrar uma extraordinária potencialidade de captação dos mais jovens para a prática desportiva e a proporcionar uma maior aproximação ao regionalismo. A União Progressiva da Freguesia do Colmeal e a Comissão de Melhoramentos do Soito também estiveram presentes, associando-se ao evento desportivo, reforçando deste modo os laços já existentes entre as várias colectividades da freguesia.
Fotos de Francisco Silva e A. Domingos Santos

15 abril 2011

Obras na Igreja do Colmeal

Ao fim de tanto tempo de espera, a Igreja do Colmeal, desde Setembro de 2010 que se encontra em obras de reconstrução.
A presente obra, surgiu no seguimento da constatação da premente intervenção e após uma análise pelos membros da Fábrica da Igreja, do estudo e projecto do arquitecto António de Almeida (Tó) e da consulta à Diocese.
Houve a preocupação de preservar o património, quer no contexto físico, quer na talha, pintura de tectos e altares, tendo sido este trabalho entregue a uma empresa certificada em restauro de Igrejas. As obras inicialmente previstas no restauro de altares, tectos e de toda a estrutura do edifício, foram orçadas, aproximadamente, em cerca de trezentos mil euros.
No entanto, no decorrer da obra, verificou-se a necessidade de intervenção de uma empresa de arqueologia e antropologia, acção que está ainda a decorrer e sem data previsível para o seu terminus, o que tem tido como consequência, a morosidade e o encarecimento da obra.
A Fábrica da Igreja, já recebeu alguns donativos e tem algum dinheiro, todavia longe do montante necessário. Desta forma, apelamos a uma ajuda, já que se trata de uma obra que é da paróquia e para a paróquia.
Apresentamos a listagem dos donativos recebidos, até à data:
Carlos Alberto de Almeida (Ádela) 300 euros; António Domingos Santos (Lisboa) 500; União Progressiva da Freguesia do Colmeal (Colmeal) 2.500; António Alcindo de Almeida (Colmeal) 500; Carla Fontes de Almeida (St. António Cavaleiros) 100; Maria Alice Henriques (Lisboa) 500; Alice Maria Henriques (Lisboa) 500; Anabela Brás Henriques (Lisboa) 250; Artur Domingos da Fonte (Forte da Casa) 100; Isaura Ricardo (Soito) 20; Jaime Martins de Almeida (Açor) 500; Maria Isabel Brás Mendes (Aldeia Velha) 50; José Martins Mendes (Aldeia Velha) 100; José Martins (Pracerias) 20; Anónimo (Lisboa) 50; Rui Ferreira (Colmeal) 20; Abílio Fernandes de Almeida (Ádela) 50; Arminda Almeida Fernandes (Ádela) 20; José Domingues (Ádela) 500; Maria de Lurdes Ferreira (Colmeal) 20; Isabel Ferreira (Colmeal) 20; Maria Ilda Martins (Açor) 300; Silvana Alves Almeida (Ádela) 30; António A. Braz (Colmeal) 20; Lisete Matos (Açor) 300; Maria Augusta Fontes e marido (Ádela) 15; Família de Carlos da Eira (Álvaro, António, Fernando, Mário, Carlos e Graça) (Colmeal) 120; Anónimo (Lousã) 500; Luís Santos (Carrimá) 50; Justino Geraldes (Colmeal) 20; Fátima Freire (Colmeal) 50; Ermelinda Freire Branco (Lisboa) 100; José Augusto dos Santos (Suiça) 500; Nelson Henriques e Catarina Domingos (Colmeal) 70; Fernando Neves (Charneca da Caparica) 30; Monsenhor André Almeida Freire (Coimbra/Colmeal) 2.500; Lara e Guilherme Almeida Trindade (Colmeal) 100; Armando Marques Brás (Soito) 50; José Fernandes (Ádela) 50; Joaquim Fontes Almeida (Colmeal) 50; Carminda Freire e António Santos (Lisboa) 500 e Luís Silva (Colmeal) 100.
Total recebido: 12.075,00 euros
Agradecemos desde já, a todos, a sua colaboração.
Pela Fábrica da Igreja,
José Álvaro Domingos

A UNIÃO volta aos Açores

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Entre os dias 5 e 12 de Junho próximo a União Progressiva da Freguesia do Colmeal voltará aos Açores para visitar quatro das suas mais belas ilhas e esperamos poder repetir o sucesso alcançado há três anos, quando lá estivemos em Maio de 2008. Já anteriormente tínhamos fornecido alguns tópicos sobre a ilha Terceira, onde iremos começar o nosso passeio de oito dias. Depois, de avião, rumaremos ao Pico.
A Ilha do Pico é a segunda maior do Arquipélago dos Açores. Fica a pouco mais de 8 quilómetros da Ilha do Faial e a 15 km de São Jorge, tão conhecida pelo seu queijo. Deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. É a mais alta montanha de Portugal e a terceira maior que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar. Administrativamente, esta ilha é constituída por apenas três concelhos: Lajes do Pico e Madalena, ambos com seis freguesias, e São Roque do Pico, com cinco.
Uma das primeiras visitas a efectuar será ao Museu do Vinho e à paisagem da cultura da vinha classificada como Património Mundial pela UNESCO. Em pequenas parcelas de terra enegrecida crescem as vinhas que produzem o afamado verdelho e também o vinho tinto, famoso em todo o arquipélago e que em tempos já recuados chegou a ser exportado para a distante Rússia dos Czares.
Poderemos depois provar o queijo que se produz nesta ilha na visita a uma queijaria artesanal e mais tarde apreciar as bonitas rendas e bordados tradicionais.
Na pequena Vila das Lajes ou Lajes do Pico, que foi o primeiro povoado da ilha e também uma vila baleeira por excelência, tendo chegado a ser o centro baleeiro mais importante do arquipélago, podemos admirar no Museu dos Baleeiros esta actividade, entretanto extinta, da caça à baleia.
Seguindo pelo interior deparamo-nos com a beleza única das pastagens verdejantes povoadas de plantas endémicas. Lagoas e crateras de antigos vulcões adormecidos compõem a paisagem inóspita que com a neblina fica rodeada de algum mistério.
Descendo para o lado norte da ilha vamos encontrar a Vila de São Roque onde a antiga fábrica de derivados de baleia se encontra transformada em museu. No lugar do Cachorro teremos oportunidade de admirar um impressionante conjunto de grutas marinhas que o mar vai fazendo e desfazendo e que nos proporcionam um espectáculo de beleza ímpar.
A Vila da Madalena, muito ligada ao Faial pelo seu porto e pela proximidade, está transformada num centro comercial e de comunicações. Depois seguiremos para o aeroporto para embarque com destino à Ilha de S. Miguel.
Sobre as outras duas ilhas que iremos visitar falaremos proximamente. Mas, até lá, não deixe de nos acompanhar, aqui, no nosso blogue.
Pela Direcção da UPFC
A. Domingos Santos
Fotos de Francisco Silva e António D. Santos
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13 abril 2011

Ádela – Malhada e Casais em Futsal

No próximo sábado, dia 16 de Abril, pelas 17 horas e no Pavilhão do Clube Futebol Varejense (Av. D. Afonso III, ao Alto de São João) disputa-se o mais importante encontro de Futsal do Torneio Inter-Colectividades que mais uma vez é organizado pela Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra.
A freguesia do Colmeal encontra-se representada e bem, pelas suas duas melhores equipas no actual momento, numa modalidade que cada vez mobiliza mais adeptos e granjeia novos praticantes.
Vamos todos ao Pavilhão do Varejense apoiar as nossas equipas!
Não esqueçam!
Sábado, 16 de Abril, às 5 da tarde!
Fotos de A. Domingos Santos

COLMEAL - Caminhada

Caminhada “Na Rota dos Moinhos”

Mais uma vez a União Progressiva da Freguesia do Colmeal vai realizar no dia 14 de Maio a sua caminhada, que este ano decorrerá “Na Rota dos Moinhos”.

A nossa Junta de Freguesia já está sensibilizada e mostra-se disponível, como tem acontecido nos anos anteriores, para a indispensável e árdua tarefa da limpeza dos caminhos por onde se processará a passagem dos participantes.

Pelos trilhos antigos, alguns dos quais já muito desabituados da passagem humana, vamos passar pelo moinho da ponte, onde poderemos apreciar ainda as suas paredes resistindo aos anos e às duras intempéries e o seu belo telhado de loisa que é reposto sempre que os Invernos são mais rigorosos e o rio exagera no seu caudal.

A subida que se vai seguir até à simpática aldeia do Carvalhal já é conhecida de uma anterior caminhada. A Direcção da União e Progresso do Carvalhal que desde a primeira hora mostrou a sua disponibilidade para connosco colaborar nesta realização estará à espera dos participantes para uma “recuperação de energias” segundo uns ou um “retempero de forças” na versão de outros, mas que será bem aceite por todos.

Depois desceremos até ao local onde em tempos idos existiu um moinho na ribeira do Carvalhal. Pelo que julgamos saber apenas algumas pedras nos dão indicação da sua localização e recordam onde a mó rodava sem cessar a desfazer o milho e o centeio.

A caminhada prosseguirá até à Cortada, local espectacular onde a mão do homem abriu uma trincheira na rocha e desviou o curso do rio para aproveitar esses terrenos para a agricultura. Do velho moinho apenas restam algumas pedras que as cheias ainda não levaram e o roço feito por onde a água era levada para impulsionar o rodízio que fazia girar a mó no seu cantar de embalar.

A subida para a estrada antiga que liga o Sobral ao Colmeal não terá dificuldades de maior e a protecção das mimosas ajudará a amenizar a temperatura.

O Parque de Merendas das Seladas não estará já muito distante e a brisa que ao de leve se sentirá, fará com que o agradável odor dos grelhados nos vá abrindo o apetite.

Nenhum dos participantes terá que andar com o sarrão às costas ou à cabeça, para levar o grão ou trazer a farinha, como antigamente acontecia nesta rota dos moinhos.

Em vez disso aconselhamos roupa leve, calçado confortável, protecção para a cabeça, garrafa com água e uma máquina fotográfica para captar os melhores momentos e não desperdiçar as belas imagens com que se vai cruzar pelo caminho.

As inscrições, pelo valor simbólico de 9 euros, deverão ser feitas o mais cedo possível e de preferência até ao dia 10 de Maio junto dos nossos dirigentes no Colmeal – José Álvaro, “Bela”, Catarina Domingos (235761490), Manuel Martins dos Santos (235761395) ou Belmira (235761438). Ou em Lisboa, para Maria Lucília (218122331/914815132) ou António Santos (217153174/962372866), ou ainda para o nosso endereço electrónico upfcolmeal@netcabo.pt

Contamos consigo como habitualmente. Sabemos que sem a sua presença a nossa caminhada não terá o brilho que todos desejamos.

Esperamos por si no Largo, no Colmeal, para às 9 horas começarmos a caminhada.

E traga um cajado… porque ajuda muito.

Venha!... porque queremos caminhar consigo!

UPFC

10 abril 2011

Comandos preparam “ataque” ao Colmeal

Sabemos apenas que têm vindo a recolher preciosas informações sobre as gentes da Serra, sobre a gastronomia e sobre as belezas naturais que esperam encontrar nesta sua arrojada incursão.
Sabemos também que irão armados com equipamentos sofisticados onde pontificam as máquinas mais modernas e com grande cadência de disparo. Pretendem recolher o máximo de imagens para mais tarde recordar e para fazer inveja aos amigos.
Levam os dentes bem afiados para enfrentar a gastronomia serrana e os olhos bem abertos para não perderem pitada do que vão ver.
Há no entanto um contra que vão ter que enfrentar e com que terão que se debater. Apenas sabem que vão encontrar pessoas cordiais, generosas, simples e simpáticas. Desconhecem por completo a região, mas isso, para eles, não constitui qualquer obstáculo. Muitos outros e bem mais difíceis enfrentaram eles, décadas atrás.
O programa é aliciante, como se pode confirmar a seguir:
1º DIA – 30 de Abril – LISBOA / ARGANIL / SARZEDO / COJA / AVÔ / PIÓDÃO / MATA DA MARGARAÇA / FRAGA DA PENA / MONTE REDONDO / ARGANIL
Saída às 08h30m de Sete Rios (frente ao Jardim Zoológico) em autocarro de turismo pela A1 em direcção a Arganil e depois Sarzedo onde será servido o almoço. Continuação por Coja e Avô até ao Piódão para visita à aldeia de xisto e ao Núcleo Museológico. Depois atravessaremos a Mata da Margaraça e iremos contemplar a imponente queda de água da Fraga da Pena.
A bonita aldeia de Monte Redondo espera-nos para ao jantar nos obsequiar com um prato regional que é candidato às Sete Maravilhas da Gastronomia. Após o jantar voltaremos a Arganil, para o alojamento e dormida.
2º DIA – 1 de Maio – ARGANIL / SENHORA DO MONT’ALTO / FAJÃO / SOITO / COLMEAL / CABREIRA / GÓIS / LISBOA
Deixamos o hotel após o pequeno-almoço para subirmos à Senhora do Mont’Alto e desfrutar da espectacular vista. Continuação para Fajão, bonita aldeia de xisto onde visitaremos o Museu de Monsenhor Nunes Pereira. Pela panorâmica estrada das eólicas rumaremos ao Rolão a caminho da simpática aldeia preservada do Soito onde visitaremos o seu Núcleo Museológico antes de prosseguirmos para o Colmeal. Pequena paragem junto à praia fluvial da Ponte para a inevitável fotografia. No aprazível Parque de Merendas das Seladas será servido o almoço. Depois, a caminho de Góis, breve paragem para apreciar o antigo Lagar da Cabreira.
Góis, vila simpática e acolhedora será o nosso último ponto de paragem antes de regressarmos a Lisboa.
A União Progressiva da Freguesia do Colmeal continuará a pugnar pela divulgação do nosso concelho e da nossa bela região na sequência do trabalho que já tem vindo a desenvolver de há anos a esta parte.
UPFC