12 outubro 2009

À memória dos que passaram...

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"À memória dos que passaram e para estímulo dos vindouros" - foi a dedicatória com que nos deparámos ao abrir este livro "Casa da Comarca de Arganil - XXV Aniversário", numa publicação de Dezembro de 1954. Fomos encontrar três páginas (262 a 264) dedicadas à nossa colectividade, que ao tempo tinha sede e era federada na Casa da Comarca de Arganil, Rua da Fé, 23 - 1º em Lisboa. "As verdejantes e frescas margens do rio Ceira e a capela do Senhor da Amargura, edificada num dos mais aprazíveis locais da região, entre frondosos pinhais, merecem referência especial por serem pontos turísticos dignos de nota, que muito podem valorizar esta região." São enumeradas obras realizadas pela nossa colectividade (fundada em 20 de Setembro de 1931), em que se destacam a ponte sobre o ribeiro do Soito (a primeira obra da União), os chafarizes do Colmeal e o do Sobral e a escola, chafariz e lavadouro na Malhada. As comparticipações na construção de estradas para as povoações de Açor, Aldeia Velha, Malhada e Soito, Carrimá, Ádela e Carvalhal; donativos para diversas construções e conservações em várias aldeias; distribuição de artigos escolares a todas as povoações da freguesia que têm escolas; bodos aos pobres na Páscoa ou Natal. Refere-se também a instalação no ano de 1954, de um Posto Médico na sede da freguesia o qual foi dotado com o necessário mobiliário e material cirúrgico. Listavam-se também outras obras de urgente realização, como a estrada Rolão-Colmeal, a electrificação das povoações, o alargamento e alindamento do Largo da União no Colmeal, uma escola para o Carvalhal e chafarizes para Aldeia Velha e Carvalhal. Com pouco mais de vinte anos de existência e com as dificuldades com que se deparava ao tempo, a União Progressiva apresentava já um apreciável conjunto de realizações. Um trabalho que ninguém esquece. Agradecemos à Comissão de Melhoramentos de Ádela na pessoa dos seus dirigentes Paulo Casquinha e Fernando de Almeida a possibilidade de nos terem dado a conhecer esta obra. A. Domingos Santos

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