23 março 2009

Destruição

O "Moinho da Quinta", um orgulho para os Colmealenses, não suportou as intempéries de um Inverno rigoroso e ficou neste estado.
Mais tarde, como já aqui referimos, a solidariedade voltou a colocar-lhe pedra sobre pedra e o velho moinho exibiu-se de novo como todos o conhecíamos.
Uma cheia repentina há três anos atrás voltou a destruir o que a mão do homem tinha recuperado. Continuamos a acreditar que será possível a sua recuperação. Câmara e Junta de Freguesia não poderão continuar a escudar-se na desculpa de o moinho "ser de muitos". O moinho é de todos. É do Colmeal, é da freguesia, é do concelho. Faz parte do património e é imperioso que se preserve o pouco que ainda temos. E uns poucos de euros trazidos pelos ventos poderão voltar a pôr de novo em pé o Moinho da Quinta. Acreditamos que sim! Fotos de Artur da Fonte

5 comentários:

Anónimo disse...

É PENA QUE O MOINHO TENHA IDO AGUA ABAIXO, FOI UMA PRIMEIRA VEZ E AGORA ESTA DEPOIS DA RECONSTRUÇÃO.
O MOINHO NO SITIO ONDE ESTA FICA EXCESSIVAMENTE EXPOSTO AO CAUDAL DO RIO E AS INCERTEZAS CADA VEZ MAIS FREQUENTES QUANTO AO HUMOR DO TEMPO.
RECONSTRUI-LO NOS MESMOS MOLDES QUE ANTERIORMENTE (PEDRA SOLTA) É MAIS QUE OBVIO QUE DEITAR DINHEIRO Á RUA, SEM UM MURO DO LADO NASCENTE QUE O PROTEJA DESSAS ENCHENTES OU O PROPRIO MOINHO FEITO EM CIMENTO ARMADO E REVESTIDO INTERIOR E EXTERIORMENTE DE PEDRA, ASSIM SIM VALE A PENA A RECONSTRUÇÃO DE OUTRA MANEIRA É PURO DESPERDICIO. COMO SE VÊ INFELIZMENTE.

Anónimo disse...

OLHAR PARA O MOINHO, LEMBRA-ME A IGREJA DO COLMEAL LÁ NO ALTO E EM GRANDE ESTADO DE ABANDONO, NÃO LHE ACONTECEU COMO AO MOINHO MAS QUASE. PARECE QUE FINALMENTE VÃO SER FEITAS OBRAS NA IGREJA, VINDO UMA PARTE SUBSTANCIAL DO DINHEIRO DOS PREDIOS QUE E IGREJA TEM EM LISBOA, PREDIOS DIGA-SE EM ABONO DA VERDADE, QUE APESAR DA ESTAREM NA CAPITAL, PELOS VISTOS DÃO BOM DINHEIRO, ASSIM REZA O ANUNCIO DO SR. PADRE CARLOS DE HÁ QUINZE DIAS, E EU A LEMBRAR-ME DE QUANTA INDELICADEZA FOI DITA NA ALTURA QUANDO A FABRICA DA IGREJA SE CANDIDATOU AO TESTAMENTO, CONFORME ERA VONTADE DO TESTAMENTARIO, FELIZMENTE QUE A MEMORIA É CURTA E HOJE JÁ ESTAMOS A APROVEITAR DA VISÃO DE QUEM NA ALTURA SOUBE MUITO BEM O QUE ESTAVA A FAZER, E COMO FAZER, CONTRA TODOS OS VELHOS DO RESTELO DA ALTURA.
INTELECTUALMENTE TALVES UM DOS MELHORES FILHOS DO COLMEAL E PRATICAMENTE VOTADO AO ESQUECIMENTO.
MAS VOLTANDO A IGREJA AGORA QUE SE PRESPECTIVA A SUA RECONSTRUÇÃO, COMO VAI SER FEITA, CERTAMENTE QUE AS GENTES DO COLMEAL GOSTARIAM DE SABER O QUE VAI SER FEITO E COMO VAI SER, JÁ HÁ PROJECTO?, SE HÁ OU QUANDO HOUVER, ANTES DO INICIO DAS OBRAS ERA UTIL TORNA-LO PUBLICO.
AGUARDE-MOS ENTÃO

Anónimo disse...

Quantos anos resistiu este moinho de pedras soltas e sobrepostas com seu telhado de loisas?
A sabedoria dos "engenheiros do povo" construía-os de forma cilindrica para que a água não os deitasse abaixo.
É certo que nesses tempos as margens estavam tratadas, os lameiros estavam cultivados e as árvores estavam bem presas ao terreno. Agora, as máquinas revolvem tudo sem qualquer controlo (veja-se o à-vontade e o descaramento com que sulcam os terrenos de particulares) e a envolvente não garante qualquer segurança para que o arvoredo se mantenha.
Recordemos as cheias que o deitaram abaixo e a quantidade impensável de árvores que vieram na fúria das águas.
Regularizem-se os açudes, limpem-se as margens com regularidade, estabilize-se o caudal e o moinho, tal como era, poderá continuar a recordar aos mais antigos o papel que desempenhava e a ensinar aos mais novos um pouco da vida do tempo dos seus avós.
Câmara de Góis e Junta de Freguesia estejam com mais atenção a estas coisas que vão acontecendo pelos lados do Colmeal.

Anónimo disse...

sim antigamente a sabedoria tinha segredos que nos custa a entender, agora os tempos são outros, não há cabras para comer o mato, resulta mais incendios serras despidas e qundo chove com mais força arrasta tudo sem que nada a detenha, provoando enxurrads que levam tudo na frente Também o desleixo e incuria dos autarcas contribui para agravar toda esta situação, e como a fatalidade parece o nosso fado se a reconstrução se fizer façam-na "segura" que é para não termos o desgosto de a ver ir rio abaixo.
quanto ao despudor de invasão de terrenos alheios o Colmel deve bater recordes, são extremas que por artes magicas mudam de sitio, são pinheiros e eucaliptos cortados que desaparecem, proprietarios em que os terrenos duplicam de area com um estalar de dedos. eu tenho uns eucaliptos plantados há dois anos e agora alguem passou por lá e partiu 10 ou 12, e secou outros tantos com herbicida, será que não cabia no espaço ou pura malvadez.

Anónimo disse...

É uma pena as entidades locais com responsabilidade não promovam a recuperação deste moinho.