15 dezembro 2008

Chafarizes...

Na história do Colmeal e das Comissões de Melhoramentos surgem em diversos documentos e actas, várias referências aos chafarizes sempre com papel de relevância nos tempos de então. É pena que nem todos tenham sobrevivido até hoje. É de louvar toda e qualquer acção que nos lembre da sua existência (Mariana Brás em 15/Set e Artur da Fonte em 14/Dez/2008 no blogue da UPFC) e de reconhecer aqueles que aos chafarizes dedicam algum tempo e “carinho”. E é por isso que o chafariz da Eira continua com sorte. Além da torneira e da água ... agora tem um banco! Será um óptimo local para recuperar do esforço da subida da calçada, para ponto de encontro onde se matam as saudades e as conversas ficam em dia e, porque não, para namorar. Talvez aqui o chafariz encontre o encanto das fontes de outrora aonde ao fim do dia as moças, com o pretexto ou obrigação de “ir à fonte”, ganhavam uns momentos com os prometidos...
Infelizmente, nem todos os chafarizes têm sorte. A caminho do Sobral encontrei este chafariz que, embora ainda em bom estado, está abandonado e sem préstimo. Quem salva o chafariz? Fotos e texto de Magalhães Pinto (Senhora da Hora – Porto)

4 comentários:

Anónimo disse...

Ao lado deste há um outro, mas que nem deve estar visivel, pois deve estar coberto de matos. Assim como o chafariz, está a estrada que por ele passa, a qual ficará intransitável daqui a poucos meses.Aliás, poucos são os que a devem conseguir percorrer. É uma pena.

Anónimo disse...

Tal como no Camboja se descobriram templos grandiosos escondidos na floresta e abraçados por grossas raízes de árvores, também nas nossas aldeias ou do que delas restar, daqui a uns anos, ao efectuarem escavações, irão encontrar o que os arqueólogos chamarão de fontanários. Com o carbono 14 farão a datação e situá-los-ão no século XX, por volta dos anos 5o ou 60.
Talvez ainda encontrem impressões digitais de regionalistas que tanto se empenharam para que eles fossem uma realidade.

Caminheiro que passas, queres um pouco da minha água?
Mas, se não há caminho, difícil será alguém beber dela.

Anónimo disse...

Carago!!!
Este é um Homem do Norte!!!

Anónimo disse...

Como eu recordo aqueles tempos dos namoricos, em que elas de tamanca no pé e cântaro em equilíbrio em cima da rodilha, na cabeça, ali ficavam um pouco, olhos nos olhos e à "distância regulamentar", a trocar juras e promessas de amor.
Bons tempos!
... mas depois veio a água canalizada e estragou tudo...