31 março 2008

Trilhos da Ribeira de Ádela/Caminhos da escola

(Clique na imagem para ampliar)









Março está no fim. A hora de Verão já chegou. O sábado de 26 de Abril está quase aí.
Os dias vão passar depressa e sem nos darmos conta estaremos a percorrer os mesmos caminhos que os rapazes e raparigas, hoje mulheres e homens feitos, faziam para a aprendizagem das letras e dos números.
Venha tomar connosco o café da avó e uma filhó na antiga Escola Primária dos Cepos.
Recorde a carteira onde se sentava, muitas das vezes com o corpito franzino enregelado pelo frio e pela chuva.
Reveja o quadro preto de ardósia onde escreveu as primeiras letras ou o recreio onde brincava às escondidas, à apanhada ou à cabra cega.
Reencontre colegas desses tempos. Volte para trás no relógio do tempo. Rejuvenesça.
Venha fazer esta caminhada connosco e vai ver que valerá a pena. Ádela, Açor e depois o convívio nas Seladas (Colmeal).
Não perca este dia que lhe vai ficar na memória.
Esperamos por si!

UPFC

Assembleia Municipal

"Interveio o senhor Henrique Brás Mendes, congratulando-se com os documentos apresentados (Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano financeiro de 2008), contudo considera que a sua freguesia está em último plano em relação às prioridades da Câmara. Relembrou a importância da colaboração dos Presidentes de Junta, na elaboração destes documentos previsionais, porque estando mais perto das pessoas conhecem melhor as suas necessidades. Terminou a sua intervenção advertindo para a necessidade de repavimentação de uma calçada existente na povoação do Colmeal, porque o seu piso escorregadio põe em risco a segurança das pessoas." in Acta n.º 6/2007 - Sessão Ordinária da Assembleia Municipal realizada no dia 19 de Dezembro de 2007 - "O Varzeense", 15 de Março de 2008. Saudamos o senhor Presidente da Junta de Freguesia do Colmeal pela sua intervenção na Assembleia Municipal de Góis. A freguesia do Colmeal continua a ser considerada uma freguesia menor, sem interesse e esquecida pelo município de Góis, a que pertence. Os anos passam, as Grandes Opções sucedem-se e o Colmeal nunca é contemplado. E porquê? Porque não há ideias, porque não há soluções, porque não se sabe o que se há-de fazer. Ninguém ouve os Colmealenses ou os seus legítimos representantes. O autismo sucede-se ano após ano. Promessas? Sim, algumas, mas só de quatro em quatro anos. Tal como os anos bissextos. Os Colmealenses devem ser mais participativos e interventivos. No próximo dia 27 de Abril (domingo), será realizada a Assembleia de Freguesia no Colmeal, numa acção de descentralização que se pretende levar às várias aldeias e que em Setembro do ano passado foi iniciada no Sobral. A população deve participar nos debates que no geral respeitam à freguesia e que naturalmente interessam a cada um em particular. Venha saber, por exemplo, porque é que a situação desta calçada no Colmeal (focada pelo senhor Presidente da Junta) não está resolvida, apesar de já ter sido referenciada por várias vezes. Ou porque é que em Agosto falta sempre a água. Ou até mesmo aquele assunto que apresentou em tempo e de que ainda não teve resposta. Venha saber quais as propostas que a sua Junta apresentou no Município e que não tiveram sequência. Todas aquelas perguntas que lhe povoam o pensamento poderão eventualmente ter resposta nesta Assembleia de Freguesia. No período destinado à intervenção do público, coloque as suas questões. Nós também lá estaremos. Também temos perguntas a fazer e ali será o lugar certo. A intervenção e participação de cada um de nós não se esgota nem se limita ao voto que colocamos na urna. Temos que fazer mais alguma coisa. Participar! A. Domingos Santos

29 março 2008

Colmeal florido










Nesta altura do ano deparamos com um Colmeal diferente. Mais alegre. Mais colorido.
Descendo a serra arroxeada por um manto espesso de moitas, cruzando estradas ou embrenhando-nos por simples caminhos, encontramos uma cor verde generalizada mas salpicada aqui e ali com um matizado que nos diz que a Primavera chegou.
Uma excelente altura para visitar o Colmeal.

No próximo dia 26 do mês de Abril poderá percorrer connosco os "Trilhos da Ribeira de Ádela/Caminhos da escola" e apreciar esta beleza paisagística que nos envolverá ao longo do trajecto entre a escola Primária dos Cepos e o Parque de Merendas das Seladas, no Colmeal.
Passados tantos anos, como será voltar a pisar aqueles caminhos? Que recordações emergirão do fundo das nossas memórias?
A sua presença vai ajudar a colorir e a alegrar ainda mais a nossa paisagem. Vai adorar o convívio com as gentes serranas. E no fim, vai sentir vontade de voltar.
Porque afinal... qualquer altura do ano é boa para visitar o Colmeal.

UPFC

Recordar "O Colmeal" 5



O número 5 de “O Colmeal” data de 15 de Junho de 1960. Na 1ª página uma fotografia de Santo António é acompanha todo um texto dedicado ao santo do mês. Junho designa-se por “dos santos populares” Santo António, São João Baptista e São Pedro. Mas “O Colmeal” lamenta o facto de muitos os conhecerem apenas como padroeiros de romarias, a presidem do alto dos seus tronos e conta-nos a história do Santo do mês. Junto da Sé de Lisboa, em frente da sua porta principal encontrava-se a residência do cavaleiro Fernando Martins de Bulhão, onde em 1190 nasceu seu filho de nome Fernando. Fernando de Bulhão cresceu como todas as crianças, seus pais eram abastados e sua mãe, mulher de grandes sentimentos e socorro dos pobrezinhos das redondezas. Fernando, na escola imitava a sua mãe no carinho com que tratava os colegas mais desfavorecidos. Foi aluno na Sé de Lisboa e aos 15 anos saiu da capital indo estudar para o convento de São Vicente e fez-se noviço da Ordem de Santo Agostinho onde mais tarde foi construída a Igreja de São Vicente. Fernando preferiu a vida do sacrifício às honras que podia vir a ter na Corte. Para se entregar a Deus transferiu-se para Coimbra, para o convento de Santa Cruz. Além de atender os pobres que todos os dias lá iam pedir esmolas, estudou muito, rezava e aludia aos pobres. Certo dia chegaram da Itália cinco frades franciscanos que iam para Marrocos pregar o Evangelho aos mouros e Fernando falou com eles. Passado algum tempo chegaram a Coimbra os restos mortais dos cinco frades que tinham sido mortos pelos mouros. Então, Fernando teve de Deus a inspiração de os substituir na pregação a África tornando-se franciscano indo morar para os Olivais nas ruínas do antigo convento de Santo Antão. Aí mudou de nome e em homenagem a Santo Antão que em latim se diz António, passou a chamar-se António. Em Setembro de 1220 Frei António parte para África mas adoeceu devido à viagem tormentosa que fez e voltou a Portugal. No regresso, um furacão levou o barco para a Sicília. António dirigiu-se a Assis onde vivia São Francisco, fundador dos franciscanos. Ninguém lhe deu importância pois era um frade estrangeiro, mal-encarado pelas doenças e viagens, todo esfarrapado e não sabia falar a língua daquela terra. O Frei António lava loiça a limpava a hortaliça até um dia em que preciso fazer um brinde em homenagem a uns novos sacerdotes que nesse dia eram hóspedes. O superior do convento escolheu António para falar e para grande surpresa de todos, António falou em latim clássico, citou a Sagrada Escritura e os grandes doutores da Igreja. São Francisco, nomeou-o então mestre de toda a ordem e então começou a pregar em Itália e sul de França sendo seguido por multidões para o ouvir e criar seus milagres. António faleceu em Pádua e daí alguns lhe chamarem Santo António de Pádua mas para nós portugueses é Santo António de Portugal.

Neste 5º número de “O Colmeal” é anunciado que a festa está marcada para dia 14 de Agosto, assim como a Comunhão Solene das crianças e dá conta de mais pessoas que assinaram o jornal. Destaca o envio de uma carta do Dr. Marcelo Caetano dizendo que “O Colmeal” é um precioso documento que arquiva que tanto bem pode fazer naquelas paragens serranas… A campanha para a compra de um sino chama-se desde este número de “Badaladas” e publica os nomes de quem contribuiu assim como os respectivos valores.

Continuando com “Os nomes da nossa terra”, nesta edição, Carvalhal vem de carvalho. Muitas pessoas conheciam pelo nome de Carvalha e Sarnoa. Como existem muitas povoações com esse nome, para distinguir esta da freguesia do Colmeal, chamaram-lhe do “Sapo”, talvez por ser a alcunha dada ao nome da mata… Aldeia Velha, diz-se que havia lá um casal com esse nome… Safredo vem de sáfaro que significa lugar inculto, cheio de penhascos… Porto-Chão significa porto/sitio abrigado e chão quer dizer plano. Porto-Chão é portanto uma propriedade plana num sítio abrigado… Coiços é a curva do rio ou ribeiro onde a água quer ir sempre em frente dando encontrões nas paredes que a obrigam a dar curvas… Roçaio vem de roça que significa matagal. Diziam os agricultores que o mato do Roçaio era melhor de “botar” por ser mais leve. Nesse mato havia muitos tojos brancos, o que dava bom estrume.

“Marco de Correio” deste mês dá conta que:
Colmeal: Os trabalhos de pintura e douramento do altar-mor da igreja foram feitos pela oficina “Gomes-Arte” (Coimbra) já estão completos. No dia 29 de Maio foi baptizado… Rui Manuel dos Santos Lopes…
Malhada: … 5 de Junho recebeu o Sacramento do Baptismo Maria Helena Marque Olivença…
Sobral: Contraíram matrimónio… António de Almeida e Dionísia Vicente…
Carvalhal: 24 e 25 realiza-se a festa em honra de S. João Baptista… haverá terço e sermão de promessa N. S. do Bom Parto… mordomos; Srs. José Marques Costa e Manuel Pedro…
Para terminar, “O Colmeal” noticia que nos limites do Soito e de Foz da Cova trabalha-se activamente na terraplanagem e reparação de terrenos para elaboração de uma grande propriedade com o nome de “Quinta das Águias” pertencente ao Senhor Manuel Nunes de Almeida onde pretende valorizar a enorme extensão de terreno onde não irá escassear o trabalho diário de muitos homens.

Colmealenses, por agora é tudo, até breve.

Henrique Miguel Mendes

27 março 2008

COLMEAL - Mostra/Venda de artesanato e produtos locais













No passado sábado, dia 22 de Março os nossos artesãos e produtores responderam afirmativamente ao convite que lhes havíamos endereçado e apresentaram os seus produtos numa mostra/venda que foi muito animada e bastante concorrida.

Esta realização, que pretendemos venha a ser a primeira de muitas, extravasou os limites da freguesia do Colmeal e teve a presença de artesãos e produtores de freguesias limítrofes permitindo assim uma maior variedade na escolha e uma possibilidade maior na procura entre os visitantes.

Não houve da nossa parte pretensões em rivalizar com organizações semelhantes, mas apenas quisemos dar um primeiro passo e mostrar que é possível fazer algo, de tão simples, para promover o trabalho e divulgar os artigos que produzidos localmente, têm colocação garantida por serem do agrado geral.

A presença da população residente, dos que se deslocaram à freguesia do Colmeal para passar o fim-de-semana da Páscoa e de todos aqueles que vieram de aldeias vizinhas foi muito importante para a dinamização desta Mostra/Venda de artesanato e produtos locais e para o incentivo e encorajamento dos artesãos. Houve bastante procura e a maior parte dos participantes escoou os seus produtos.

Com o resultado desta primeira experiência certamente se sentirão motivados a produzir mais e a manterem a sua actividade na freguesia. Temos por obrigação promover os nossos produtos locais e regionais numa tentativa de ajudar a combater a desertificação da freguesia e do concelho.
Olhemos à nossa volta e vejamos em quantas aldeias, casais e lugares já não se encontra vivalma. Cumpre a todos nós ajudar à manutenção destas pessoas pois que de outro modo, poderão seguir o caminho de muitos outros na procura de uma nova vida num qualquer outro lugar.

Como é do conhecimento geral a actividade económica na freguesia está cada vez mais reduzida. Não só pela dificuldade em encontrar interessados em investir mas também e principalmente por causa da idade avançada da maioria da população residente.

No entanto, alguns “resistentes” ainda vão fazendo queijo, mel e seus derivados, como a aguardente e o vinagre de mel, tapeçaria, tecidos em lã, panos de cozinha com “picot”, sacos de retalhos de panos coloridos, pequenas casas de xisto, bancos em madeira ou as características tripeças.
Nesta mostra artesãos e produtores do Açor, Aldeia Velha, Sobral, Carrimá, Quinta das Águias, Cepos e naturalmente do Colmeal, apresentaram ainda para além do já descrito, tigelada, folares, bolos caseiros, filhós, azeite, ginja com elas, medronho e uma broa divinal que esgotou por três vezes obrigando o forno a trabalho suplementar.
Também havia produtos hortícolas, ainda em pequenos viveiros, prontos para serem transplantados.
Artesãos mais jovens apresentaram bijutarias diversas feitas com bom gosto e muita imaginação. Lindos quadros em bordado matiz sobre linho e outros em tela pintada com motivos variados são também a prova de que entre as pessoas simples das nossas terras há sensibilidade para estas manifestações de arte.

Uma acção concertada entre as várias comissões de melhoramentos da freguesia e a própria Junta é fundamental e imprescindível para que estas manifestações se realizem periodicamente com vista a dinamizar a produção e a incentivar os nossos artesãos.

Sensibilizar todos os nossos conterrâneos e associados das várias colectividades será muito importante para que adquiram produtos cuja proveniência é conhecida. Como dizíamos há dias, temos que ser nós, devemos ser todos nós e pelos meios que estão ao nosso alcance, a divulgar, a dar a conhecer o que de bom temos nas nossas terras, nas aldeias que nos viram nascer.

Nesta Mostra/Venda participaram Elisabete Ascenção, Sandra Henriques, Abel Marques, Amílcar de Almeida, Catarina Domingos, Manuel Neves, Justino Geraldes, Edith, Francisco Kollande, Christiane Kollande, Carlos Fontes Almeida, Lisete de Matos, Jaime Martins Almeida, Josefina de Almeida, Lurdes e Helena Correia (Cepos) e José Braz Victor.

Um obrigado muito sincero a todos os que nos permitiram concretizar esta iniciativa e tornaram possível o êxito alcançado.

UPFC

Josefina de Almeida



“Josefina de Almeida nasceu em Açor, freguesia do Colmeal, concelho de Góis.
Partiu jovem para Lisboa, onde, entre outras coisas, exerceu actividade profissional na indústria dos transportes. É casada, tem dois filhos e cinco netos.

Em simultâneo com as responsabilidades familiares e profissionais, querendo ir mais além, Josefina de Almeida persistiu na criação das suas próprias oportunidades de aprendizagem e formação, frequentando cursos, lendo e acompanhando reflexivamente programas culturais e informativos do seu interesse.

Tendo começado muito cedo a escrever poesia, dedicou-se posteriormente à arte do bordado matiz sobre linho, delicadamente escolhendo as cores e endireitando as linhas, enfiando e desafiando a agulha do caminho, ponto por ponto, enchendo e colorindo a brancura vazia do linho, procurando encher a vida…

São obras deslumbrantes de criatividade e beleza, ora delicada e suave, ora alegre e garrida. Como a pintura da autora, modo de expressão que sempre a seduziu, mas a que só mais recentemente se dedicou. Com o mérito, o empenho, a competência e o sentido de partilha que a caracterizam enquanto pessoa e cidadã.

Josefina de Almeida expõe desde 2004, presenteando-nos com espectáculos de beleza e sentidos sentidos que vale a pena ver, por razões estéticas, mas também porque reflectem a mulher e a cidadã.”

Lisete de Matos. Março de 2008






No curto período que medeia desde a sua primeira presença, já participou individual e colectivamente em exposições em Arganil – Casa Municipal da Cultura (2004 e 2006), em Góis – Posto de Turismo (2004), Soito (Colmeal – 2005), Lisboa (Delyart – 2007), Lousã – Biblioteca Municipal (2006) e INATEL (Lisboa – 2007).
Com a sua obra seleccionada na GÓISARTE (2007) participa no mesmo ano na colectiva de Oroso (Galiza). Desde Agosto de 2004 que mantém uma exposição permanente de bordado matiz no Hotel de Arganil (Arganil).
Participou em várias Antologias de Poesia Contemporânea, das Edições Orpheu, entre 1988 e 1991.

A União Progressiva da Freguesia do Colmeal muito se orgulha e agradece o poder ter contado com a sua participação na Mostra/Venda de artesanato e produtos locais realizada no passado dia 22 de Março de 2008, no Colmeal (concelho de Góis).
Será para todos nós uma grande honra poder voltar a apreciar a beleza das suas obras numa próxima oportunidade. Levar arte ao Colmeal e aos Colmealenses é um dos nossos propósitos.

O nosso obrigado muito sincero, também para sua irmã Lisete de Matos, que idealizou e produziu o destacável que acompanhava os seus quadros e nos serviu de base para este apontamento.

UPFC

26 março 2008

COLMEAL - A União vai aos Açores II



Como já anteriormente informámos, entre 18 e 25 de Maio próximo, a União Progressiva da Freguesia do Colmeal vai aos Açores para uma visita a quatro das suas nove ilhas.
Já vos demos conta do que iremos ver na Ilha Terceira e hoje tentaremos “mostrar-vos” o que está à nossa espera na Ilha do Pico.
Depois de um curto voo da Terceira para a Ilha do Faial, rumaremos na manhã seguinte até ao Pico, a segunda maior ilha do arquipélago apesar dos seus 447 km2, que já nos idos anos de 1460 era habitada.
O ferry-boat fará a ligação em cerca de quinze minutos e na vila da Madalena daremos início à nossa “descoberta” da ilha onde se encontra o ponto mais alto de Portugal, com 2.351 metros de altitude e de onde se desfruta uma vista espectacular sobre as restantes ilhas do grupo central.
Na Adega Cooperativa, onde se produz o famoso verdelho, em tempos tão apreciado pelos “Czares” haverá uma prova de bebidas típicas. Percorreremos a seguir a paisagem protegida da cultura da vinha, declarada Património Mundial pela Unesco.
De São Mateus com as suas rendas tradicionais a São João, por uma estrada junto ao mar seguiremos até Lajes do Pico, que foi a localidade onde se iniciou o povoamento e o primeiro concelho da ilha.
Lajes do Pico, é uma típica vila baleeira onde visitaremos o museu dedicado à extinta actividade da caça à baleia e ao cachalote. A actividade artesanal nesta ilha do Pico é riquíssima. Feita muito à base de trabalhos em osso e dente de baleia, reproduzindo cenas e instrumentos da actividade baleeira, é reconhecida internacionalmente.
O itinerário continuará para o planalto central da montanha do Pico onde faremos uma paragem na Lagoa do Capitão, zona de interessante paisagem a 900 metros de altitude.
Seguiremos depois pela costa norte por São Roque, onde o Museu Industrial está instalado na antiga Fábrica das Armações Baleeiras, em direcção ao lugar do Cachorro. Nesta pequena aldeia de adegas típicas construídas em basalto e arcos de lava, onde uma formação rochosa com a configuração do focinho de um cão deu nome a esta zona, o mar penetra pelos diversos túneis feitos pela erosão, fazendo efeitos interessantes. Aqui foi construída uma central eléctrica que funciona com a energia resultante da força das ondas.
Depois, há que seguir para o cais e fazer o retorno no ferry, atravessando novamente o canal que Vitorino Nemésio imortalizou no seu romance.
Nemésio nasceu em Praia da Vitória, na Terceira, em 1901. O seu primeiro livro foi publicado quando tinha apenas 15 anos.
Em finais da Primeira Guerra Mundial, a cidade da Horta era um porto de escala obrigatória, local de reabastecimento de frotas e de repouso de marinhagem, possuindo um ambiente cosmopolita que contribuiu decisivamente para que ele viesse mais tarde a escrever essa obra mítica intitulada “Mau tempo no Canal”. Publicada já em 1944, a acção decorre nas ilhas do Faial, do Pico, de São Jorge e da Terceira. Uma obra a não perder. Poderá lê-la na Biblioteca da União, no Colmeal.
Para a próxima vamos contar-lhe como vai ser no Faial.
Se estiver interessado na nossa companhia, aproveite, porque os lugares disponíveis são muito poucos.
Telefone para Maria Lucília (914815132) ou António Santos (217153174/962372866).
Também poderá fazer a sua reserva através do nosso endereço upfcolmeal@netcabo.pt
Venha connosco porque vai valer a pena!
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UPFC
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Colmeal - Campeonato Nacional de Pesca à Pluma Juniores

A Associação Regional das Beiras de Pesca Desportiva (ARBPD) vai realizar, entre 31 de Maio e 1 de Junho próximo, o Campeonato Nacional de Pesca à Pluma Juniores, na concessão do Colmeal.
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No Colmeal... há gata!...



Autêntico quadro vivo, este felino posou com graciosidade para a sessão de fotografia. E teve a paciência suficiente para se manter dentro da moldura.
Segundo apurámos chama-se "Delfina", mas não se importa que a tratem por "Bolinha".

Foto de António Santos

24 março 2008

Fernando Costa - cinco anos


Parece que foi ontem. O tempo voa. Já cinco anos passaram desde aquele dia em que o telefone tocou pela manhã. E nos deixou petrificados de incrédulos. Os amigos não podem assim partir. Tão de repente.
Os amigos ficam connosco para sempre.
Até sempre Fernando!





23 de Março
2003-2008

António Santos

Chafariz


"Interveio o senhor Justino Geraldes que quis saber a razão do não funcionamento de um chafariz existente no Colmeal."
Acta n.º 6/2007 - Sessão Ordinária da Assembleia Municipal realizada no dia 19 de Dezembro de 2007
in Jornal "O Varzeense" de 15 de Março de 2008

Não sabemos qual foi a justificação ou os esclarecimentos dados por não se encontrarem transcritos na acta.
Presumimos que se trata do chafariz que se vê nesta fotografia.
Tal como os outros chafarizes existentes na aldeia, este era um chafariz normal... também tinha uma torneira.
Mas já passou uma boa meia dúzia de anos desde que um funcionário, no "exercício e cumprimento das suas funções" a terá levado para Góis.
Quem sabe se um dia a não iremos encontrar num futuro museu?... e o chafariz também irá?...

UPFC

19 março 2008

FELIZ PÁSCOA






A União Progressiva da Freguesia do Colmeal deseja a todos os sócios, amigos e visitantes deste blogue, uma Páscoa Feliz.


O nosso rio...



O colorido e a alegria que se viveram no nosso rio em 2006 e 2007 não se vão repetir este ano.
A falta de água provocada pela pouca chuva que caiu durante o Inverno, que está a chegar ao fim, não vai permitir que se desça o rio e que se reúnam dezenas de amantes da modalidade.
Os canoístas e também a população do Colmeal e aldeias vizinhas vão ter que aguardar pelo próximo ano para poderem novamente desfrutar deste convívio.

Fotografia de Francisco Silva

UPFC

Música no blogue

Se gosta de ouvir música e se é um amante da música portuguesa, clique em "A União no presente" e deixe-se ficar a ouvir a nossa rádio. Canções dos anos cinquenta/sessenta do século passado, daquelas que ficavam nos nossos ouvidos. Fados que as nossas mães trauteavam e que nos fazem recuar aos nossos tempos de juventude. Mais recentemente, as Tunas de estudantes com a sua irreverência e a sua alegria contagiante. Enquanto faz outra coisa, aproveite e vá ouvindo músicas de outros tempos. Sabemos que irá apreciar. E acredite que vai melhorar a sua disposição. Experimente! Faça como nós! Tenha um Bom Dia na nossa companhia!
UPFC

Recordar "O Colmeal" 3 e 4




O número 3 de “O Colmeal” no dia 17 de Abril de 1960, foi publicado com uma fotografia na 1ª página do Altar da Igreja Paroquial e uma nota elucidativa da propriedade de tais edifícios, e, a meu ver, este assunto esta em dia nos tempos actuais devido ao estado lastimável que a Igreja do Colmeal se encontra. Nessa nota, “O Colmeal” diz que: “…a Igreja Paroquial é o centro para onde convergem as atenções de uma freguesia inteira e de quem a visita. A casa é como um espelho onde mais ou menos se reflecte o estado de espírito dos que nela se fizeram Cristãos, a fé mais ou menos intensa dos habitantes da paróquia e o zelo de todas as almas penosas que de ela cuidam. A Igreja é a casa de Deus e é nela que nós, a família paroquial, nos reunimos para louvar o nosso Pai comum que é Deus para Lhe prestarmos as nossas homenagens e para Lhe pedirmos graças e forças suficientes para podermos enfrentar as enormes dificuldades de toda a ordem que formam a pesada cruz da nossa vida. Pois é àquela velha casa que a piedade dos antigos edificou, que vamos buscar o alento, o ânimo e a força para podermos prosseguir. É ali, portanto, que todos os domingos, se reúne a família paroquial em união com o mesmo Deus, comungando da mesma fé e rezando as mesmas orações. Ora, a Igreja não é do Pároco, nem da Junta de Freguesia, nem de nenhum homem rico, nem de pessoa nenhuma que lhe possa chamar sua; ela é de uma sociedade formada por todos nós, portanto é nossa. É o cantinho onde se ajoelhavam os nossos antepassados, avós, pais dos que hoje lá se ajoelham e deixam já o lugar reservado para os seus netos, os velhos de amanhã. Esses têm o direito de encontrar uma Igreja quanto possível limpa, mimosa, digna, bem adornada, embora modesta… Vamos melhorá-la um pouco mais…”
Nesta edição, o Santo do mês é São Jorge. Belo cavaleiro que sofreu o martírio de outros cristãos no ano de 303 na Palestina por ordem do imperador Diocleciano. A festa de São Jorge, padroeiro de Portugal, celebra-se a 23 de Abril …
A vida de “O Colmeal” dá conta de mais alguns nomes de quem já liquidou a sua assinatura e congratula-se pelas manifestações de apreço e ânimo vindas de todo o mundo. Uma nota informativa da excursão a Fátima diz que a saída do Colmeal será no Ventoso às 6 horas no dia 25 e a chegada a Lisboa prevê-se para as 21 h…
…Outros tempos…
Na rubrica “Marco do Correio”, destaco apenas uma notícia:
Colmeal: A Câmara Municipal de Góis concedeu à Junta de Freguesia a quantia de 5.000$00 para reparação da estrada Rolão - Colmeal e a União Progressiva entregou também à Junta para o mesmo fim, a quantia de 500$00.


O número 4 de “O Colmeal” tem na sua 1ª, 2ª e 5ª páginas fotos da excursão e um elaborado mas concentrado texto onde nem tudo é descrito pela óbvia falta de espaço. Também na página inicial, é comentado um assunto cujo título (“Nem só o pão…”) explica bem o que se pode ler. Um assunto sempre actual que tem a ver com a educação das crianças, o modo de actuar dos pais relativamente a esse facto, o papel da igreja perante os jovens, etc. O Santo do mês é Santo Isidro. Santo Isidro nunca fez nada de extraordinário na sua vida, senão ser santo a lavrar os campos duros e ingratos calcinados pelo calor do verão ou hirtos pelo gelo do inverno. Todavia foi um herói pela santidade que alcançou em seu trabalho feito com paciência. Santo Isidro, cuja festa se celebra a 15 de Maio, foi lavrador das terras situadas nos arredores de Madrid onde morreu em 1170. O seu corpo enterrado durante 40 anos no Mosteiro de Santo André, foi mais tarde mudado para a igreja do mesmo santo, onde está incorrupto. Se um lavrador pudesse dar-se ao luxo de usar brasões, o seu seria formado por uma cruz e um arado sublinhado por estas palavras: “trabalho e oração”.
Neste número de “O Colmeal” iniciou-se uma campanha para a compra de um sino, através da entrega do produto do peditório pelo Sr. Cónego Matias no valor de 29$40. Dois anónimos que ofereceram 10$00 e a professora do Colmeal, D. Fernanda Margarida da Silva Sousa que contribuiu com 100$00, faz com que, todo somado o conjunto de ofertas seja um bom presságio para tão necessária aquisição.
Também nesta edição, uma nova rubrica surge para dar a conhecer o porquê dos nomes da nossa terra. Prolongando “o estudo” por várias publicações, os nomes das terras são descritos desta forma:
“Colmeal vem de colmeia. A povoação tomou este nome por ter sido começada na encosta, virada a nascente, onde havia silhas de colmeias. Silha é a pedra ou laje onde se assenta o cortiço. Esse sítio era, mais ou menos o que hoje se chama Canto.
Sobral vem de sobro (que quer dizer sobreiro), árvore que há centenas de anos era abundante na região. Ainda hoje se encontram alguns belos exemplares junto da fonte.
Saião é provável que o nome deste casal tenha origem na planta assim chamada, que é uma espécie de planta gorda.
Salgado deve ter sido inicialmente nome de algum caseiro que lá viveu. Fica perto a ladeira do Martim Pires, assim chamada por motivo semelhante.
Vale D’Asna, toda a gente sabe o que é um vale e um valeiro. Asna quer dizer burra e chamou-se-lhe assim quando ainda ninguém lá vivia. Há também Vale D’Égua, hoje já desabitado.
Açor é nome de ave de rapina, semelhante à águia e ao milhafre.
Ádela tem um nome algo misterioso. Virá de “a de lá” querendo assim significar a povoação que fica para lá do Açor? Não deve ser assim porque Ádela é mais antiga que Açor. Parece mais provável que seja nome de origem moura. Em árabe, Deus chama-se Àlá e a esta palavra devem ter-se juntado outras para dar o nome à povoação. Há indícios de terem por lá passado os mouros como aliás em toda a região.”
“Marco do Correio”, no mês de Abril informa:
Colmeal: Procede-se activamente à instalação da rede telefónica que se estende a todos os lugares da freguesia. A orientação destes trabalhos está a cargo do guarda-fio, Sr. Antero Gonçalves de Almeida…
Malhada: No dia 17 de Abril, recebeu o Sacramento do Baptismo, José Nunes dos Santos, filho do Sr. José dos Santos e da Sra. D. Júlia dos Anjos Nunes…
Carvalhal: Foi baptizada no dia 24 de Abril…um filho do Sr. Manuel Maria de Almeida e da Sra. D. Idalina Reis Fernandes
Ádela: O Sr. Prof. António João Nunes Simões, em entrevista à “Comarca de Arganil”, pôs em relevo vários melhoramentos de grande utilidade a levar a efeito nesta povoação, entre eles a criação de uma escola, a instalação de um posto telefónico, restauração da capela de São Lourenço, etc.
No espaço “Sempre Alegres” vem a história do menino Rodrigo, filho de um revisor dos Caminhos-de-ferro, ao regressar a casa da escola onde tinha ido pela primeira vez. O pai pergunta-lhe quais as suas impressões.
- Ora!!! «Responde com ar enfartado o Rodriguito.» - Mente-se lá como em toda a parte; a professora disse que me ia por na 1ª classe e afinal aquilo não chega à 3ª pois os bancos da aula nem sequer estão estofados.
Para terminar, “O Colmeal” dá-nos a conhecer algumas curiosidades da freguesia: “…O Colmeal em 1908 tinha 106 fogos, Rossaio 4, Carvalhal 66, Safredo 1, Aldeia Velha 27, Coiços 1, Loural 3, Soito 51, Malhada 48, Foz da Cova 4, Vergadinha 1, Belide, Carrimá 7, Açor 7, Ádela 48, Sobral 24, Eiras do Bispo 1, Vale D’Égua 2, Vale D’Asna 2, Salgado 3 e Saião 3. Isto (dito em 1960) há 52 anos. Comparando com a população actual, temos menos 100 fogos…”
E agora para terminar pergunto eu: - E agora, quanto menos terá?

Colmealenses, por agora é tudo, até breve.

H. Miguel Mendes

15 março 2008

Mostra e venda de artesanato e produtos locais


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Escola do Colmeal


(clique na imagem para ampliar)


A União Progressiva da Freguesia do Colmeal congratula a Câmara Municipal de Góis e o seu executivo, na pessoa do seu Presidente, pela deliberação tomada por unanimidade, quanto à cedência dos edifícios das Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Colmeal e Carvalhal do Sapo à Junta de Freguesia do Colmeal.
O trabalho desenvolvido neste processo pelo Presidente da nossa Junta de Freguesia, foi igualmente fundamental para que fosse tomada esta decisão.
A União Progressiva vai continuar a acompanhar, com muito interesse e expectativa, o desenvolvimento deste assunto.

Trilhos da Ribeira de Ádela/Caminhos da Escola




Numa carteira de escola, como esta, sentavam-se décadas atrás os rapazes e raparigas.
Caminhos estreitos, veredas apertadas, onde as silvas e as pedras já eram conhecidas dos seus pezitos calejados. Chuva, geada, sol, calor, frio, tudo isto eles levavam consigo para a aprendizagem das letras e dos números. Eram a sua companhia. No final do dia, havia que fazer o caminho ao contrário.
No dia 26 de Abril (sábado) vamos recrear e recordar um desses trilhos, que muitos desses alunos calcorreavam com a sua sacola de pano a tiracolo e com a alegria própria dos seus verdes anos.
Outros saíam para os montes atrás do gado. A escola para estes era uma miragem. Uma escola de vida bem diferente e bem árdua.

Poderá efectuar a sua inscrição, grátis, para:
upfcolmeal@netcabo.pt
josealvarodomingos@sapo.pt
neves_almeida@hotmail.com
junta.cepos@oninet.pt

Mantêm-se os habituais contactos para as inscrições, tanto em Lisboa como no Colmeal.
Iremos dando notícias.
Venha porque vai valer a pena!

UPFC

11 março 2008

Assembleia de Freguesia do Colmeal

Com o objectivo de promover a participação das populações no debate em torno dos interesses da freguesia, a Assembleia de Freguesia do Colmeal está a proceder à descentralização das suas sessões, de modo a que todos mais facilmente nelas possam participar. Neste âmbito, realizou-se já a primeira sessão em 29 de Setembro passado, no lugar do Sobral. A União Progressiva da Freguesia do Colmeal, tal como as restantes colectividades da freguesia, foi contactada quanto ao interesse em associar-se a uma iniciativa deste tipo. Analisado o assunto em reunião de Direcção, foi decidido colaborar nesta louvável tentativa de descentralização, já que ela pretende uma maior participação dos cidadãos, permitindo-lhes inteirar-se dos problemas existentes, acompanhar a sua resolução, intervir e dar sugestões no período que lhes é destinado. Esta sessão da Assembleia de Freguesia realizar-se-á no Colmeal, na manhã do próximo dia 27 de Abril (domingo). Aldeia Velha em Junho e Ádela e Açor em Setembro deste ano, garantem a realização de duas sessões, enquanto Malhada e Soito assumem a colaboração para as que se irão realizar nos meses de Junho e Setembro do próximo ano. Estamos convencidos que todas as entidades intervenientes se empenharão para que esta iniciativa tenha êxito e que tudo farão para mobilizar, não só os cidadãos residentes como todos os filhos da terra, pois que não se torna obrigatório estar recenseado na freguesia para poder participar. Saber como a Junta de Freguesia tenta resolver os assuntos que interessam a todos, tomar conhecimento dos problemas e das dificuldades com que se deparam, intervir no momento e local adequados, tudo isto deverá ser encarado como muito positivo por todos aqueles que vivem nas nossas aldeias ou que a elas estão ligados. A nossa presença e a intervenção que possamos ter, servirão para mostrar aos responsáveis autárquicos, o quanto todos estamos interessados no desenvolvimento e bem-estar para a nossa freguesia. A União Progressiva ao associar-se a esta realização convida desde já todos os seus sócios, residentes ou não, para participarem nesta sessão do próximo dia 27 de Abril. Acompanhe! Participe! Depois verá a diferença! UPFC A. Domingos Santos 10 de Março de 2008

Deliberação da Câmara Municipal de Góis

"A Câmara Municipal de Góis, em reunião ordinária de 12 de Fevereiro último, deliberou por unanimidade ceder mediante assinatura de protocolo as Escolas Básicas do 1.º Ciclo de Colmeal e Carvalhal do Sapo, à Junta de Freguesia do Colmeal."

Assim terminava a transcrição da acta na parte que lhe dizia respeito.

Ao ler esta deliberação em "O Varzeense" do passado dia 29 de Fevereiro, senti uma enorme satisfação pelo que ela possa vir a ter para a nossa freguesia, para a freguesia do Colmeal. Permitam-me que daqui felicite o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Góis e os Senhores Vereadores pela decisão tomada. Estamos certos que o Senhor Presidente da Junta de Freguesia do Colmeal, que muito se empenhou neste processo, também estará orgulhoso com o seu desfecho. Esta cedência de equipamentos permitirá dotar a freguesia do Colmeal, não de edifícios abandonados e a degradarem-se com o tempo, mas de instalações que poderão ser colocadas ao serviço das populações. Na acta é igualmente referido o interesse manifestado pela União Progressiva da Freguesia do Colmeal que tem vários projectos para a utilização do imóvel. A outorga de um protocolo salvaguardando a gestão, recuperação e manutenção do espaço torna-se um instrumento necessário e muito importante para a definição de regras entre as partes envolvidas. Mais uma vez, os meus parabéns pela decisão que tomaram. A freguesia do Colmeal agradece. Francisco Silva

Recordar "O Colmeal" 1 e 2



O Número 1 de “O Colmeal” foi publicado no dia 15 de Fevereiro de 1960 e tinha na sua primeira página, logo saltando à vista, a fotografia de uma vista parcial do Colmeal.
Na mesma página, pode-se ler o porquê, para quê e quanto relativamente ao nascimento do boletim. Em simples palavras é dito que o jornal pode causar a admiração de muita gente e que desde há muito tempo e apesar das dificuldades, é de extrema utilidade o aparecimento de um boletim paroquial. Contando que existem colmealenses espalhados pelas cinco partes do mundo e sobretudo em Lisboa, consideram o aparecimento de O Colmeal como que uma carta escrita a toda a família colmealense.
Também na primeira página, é contada a história de São Sebastião, Orago da freguesia, que passo a sintetizar:
Sebastião nasceu em Narbona e ficou órfão de pai quando foi viver para Milão. Sebastião que se dedicou inteiramente ao serviço de Deus, temendo que muitos irmãos abandonassem a fé, foi para Roma e tornou-se soldado do Imperador espalhando aos jovens soldados o mais belo da palavra convincente. As perseguições intensificavam-se aos adeptos da Cruz por parte dos imperadores romanos devido às pregações dos Apóstolos e Sebastião, aguardava a mesma sorte que os seus irmãos convertidos a Jesus Cristo, ou seja, derramar o seu sangue. Com grande espanto do Imperador Diocleciano, dispõe a seus pés as armas de soldado como inúteis e vãs, dizendo que tem um Senhor mais poderoso que o imperador: - É Jesus Cristo! Enfurecido com a fortaleza de Sebastião, Diocleciano condena-o à morte dizendo que fosse amarrado nú a um pé de louro no bosque e fosse crivado de setas. As setas arremessadas espetavam-se no corpo do jovem mas não o fizeram sucumbir. Os carrascos, julgando-o morto entregaram-no aos seus amigos que tinha como intenção comprá-lo a peso de ouro. O martírio foi consumado mais tarde sendo Sebastião espancado com os cabos das lanças dos soldados quando no dia de uma festa do imperador, Sebastião o avisou de que tanta impiedade e tirania não escapariam à Justiça Divina. São Sebastião morreu no dia 20 de Janeiro do ano de 284.
Folheando o jornal, encontram-se descritos três episódios bonitos da vida de João XXIII e a informação sobre a excursão a Fátima nos dias 25, 26, 27 e 28 do mês de Abril sendo o preço por pessoa de 140$00. Também se dá conta dos “Mordomos e Mordomas da Igreja”.
No actual ano (1960), informa o boletim, no dia 16 de Novembro comemoram-se 400 anos da elevação do Colmeal a freguesia pelo então Bispo de Coimbra, Dom João Soares. Sobre este assunto, O Colmeal diz que a data da construção da Igreja é desconhecida mas adianta que os dois sinos datam de 1836 e 1855.
Na secção “Marco do Correio” podem ler-se notícias das variadas aldeias da freguesia e, como extensa que é a página, vou transcrever os que mais a atenção me chamaram:
Colmeal: No dia 20 de Janeiro realizou-se no Colmeal, a festa em honra de S. Sebastião, padroeiro da freguesia, com a tradicional distribuição do Bodo.
Ádela: …receberam o Sacramento do Matrimónio, Augusto Firmino, de Folques, com Maria José dos Santos, do Soito.
Soito: …29 de Janeiro efectuou-se o casamento de António Henriques dos Santos, dos Cepos, com Ricardina da Costa Henriques de Almeida, do Soito.
Carrimá: Pensa-se na construção de uma capela, dedicada ao Imaculado Coração de Maria.
Aldeia Velha: A imagem de Nª. Sª. do Livramento foi restaurada; as imagens de Nª. Sª. de Fátima e de Stº. António, foram substituídas.
Açor: Prosseguem, e com rapidez os trabalhos a cargo da Junta de Freguesia, para o abastecimento de água.
Carvalhal: …dia 7 do corrente… recebeu o sacramento do Baptismo, Maria de Fátima Almeida Santos, filha dos Srs. Américo dos Santos e de Maria do Nascimento de Almeida.

Das curiosidades que O Colmeal nos dava a conhecer, refiro que o elevador, em 1852, foi inventado por um homem chamado Otis. Na última página e na rubrica “Sempre Alegres”, três anedotas eram publicadas onde se pode ler uma onde um senhor de 99 anos foi de bicicleta visitar o próprio pai.

Dia 15 do mês de Março, saia o número 2 de O Colmeal. Uma fotografia do Senhor da Amargura sobressai na primeira página onde também se pode ver um excerto do sermão pregado pelo Padre Urbano Gonçalves de Abreu Cardoso no dia da inauguração da Capela do Senhor da Amargura no seu Santuário das Seladas no Colmeal no ano de 1894. “Tempo Santo” é também na primeira página, titulo para relembrar a importância da Quaresma.
Na rubrica “A Vida de O Colmeal”, nota-se o agrado do seu fundador e responsável pelos elogios recebidos via postal e verbal de toda a comunidade e, que ultrapassaram toda a sua expectativa embora soubesse de antemão que o boletim seria bem sucedido, seguindo-se uma extensa lista com os nomes das pessoas que escreveram bem como os de que pagaram suas assinaturas.
Virando as folhas, encontra-se um “Resumo das Contas da Igreja” onde se pode verificar um saldo positivo de 6.506$00 relativo aos anos de 1957, 1958 e 1959. Relembrando a excursão a Fátima, “O Colmeal” informa que a lotação da 2ª camioneta está quase esgotada.
“Marco do Correio” na edição de Março informa o seguinte:
Colmeal: No dia 18 do corrente realizou-se na Igreja Paroquial o Aniversário da Almas a que assistiu muita gente. Tomaram parte nas cerimónias, além do Pároco da Freguesia, os Reverendos Párocos de Pampilhosa da Serra, Fajão, Cepos e Teixeira e Pessegueiro. Foi posta em arrematação a resinagem dos pinheiros existentes nos terrenos da Junta, que rendeu 22 contos, esse dinheiro será gasto em diversos melhoramentos a realizar brevemente na freguesia.
Soito: …7 de Fevereiro recebeu o Sacramento do Baptismo, Fernando de Almeida, filho do Sr. António de Almeida e da Sr.ª Urbana de Almeida.
Açor: Estão completos os trabalhos de revestimento da mina para abastecimento de água à povoação e espera-se a visita do Sr. Engenheiro para depois serem comparticipadas as obras do fontanário.
Vale D’Asna: Recebeu o Sacramento do Baptismo no dia 14, na Igreja Paroquial, Alberto do Amaral Cardoso, filho do Sr. António Cardoso e da Sr.ª Soledade do Amaral.

Das curiosidades que “O Colmeal” deu a conhecer neste seu segundo número, destaco duas: o facto de o jornal “Notícias de Pequim” ser o mais antigo do mundo pois sua publicação conta com mais de 1.400 anos e também a engraçada história de Francisco Seldon, um francês que esteve preso 69 anos por ter rido da careca do Rei Luís XIV.
“Sempre Alegres” conta uma anedota que não consigo deixar de transcrever:
Era Domingo e o Sr. Prior de uma freguesia, já paramentado esperava a hora da Missa, quando uma forte indisposição o impede de a celebrar. Chama o Sacristão e dá-lhe estas recomendações: «Como estou adoentado, vai à Capela-Mor, apresenta as minhas desculpas ao povo e diz que no dia 29 é dia de São Pedro e São Paulo e que há o casamento de Fulano com Fulana, se houver algum impedimento, que o declarem. Na quinta-feira há confissões porque a próxima sexta-feira é a primeira do mês; diz também que se encontra um embrulho que está guardado na Sacristia» O Sacristão, todo empenhado em cumprir as ordens do seu Prior dá conta do recado da seguinte forma: «Na quinta-feira é a primeira sexta-feira do mês e na véspera há confissões; no dia 29 é o casamento de São Pedro e São Paulo com Fulano e Fulana e se houver algum impedimento, guarde-o no embrulho, que está na Sacristia».

Colmealenses, por agora é tudo, até breve.

Henrique Miguel Mendes

10 março 2008

Mostra/Venda de artesanato e produtos locais

É já no próximo dia 22 deste mês (sábado) que os nossos artesãos e produtores irão apresentar os seus produtos numa mostra/venda que se prevê animada e bastante concorrida. Pretende-se que esta realização seja alargada a artesãos e produtores de outras freguesias limítrofes para uma maior possibilidade de escolha e uma maior procura/divulgação entre os visitantes. Não temos pretensões a rivalizar com outras organizações idênticas (temos noção da nossa dimensão), mas tão simplesmente dar um primeiro passo para a promoção do trabalho e divulgação de artigos produzidos localmente, que sabemos de antemão, são do agrado geral. Como já referimos anteriormente, a sua presença é muito importante para a dinamização e encorajamento dos artesãos. Se houver procura e escoamento para os seus produtos, certamente se sentirão incentivados a produzir mais e a manterem-se na freguesia. De outro modo, poderão seguir o caminho de muitos outros e procurar refazer as suas vidas noutras paragens. Com a sua presença e o seu interesse nos produtos e artigos que vão estar à sua disposição, poderá estar, de uma maneira tão simples, a ajudar a combater a desertificação das nossas aldeias e do nosso concelho. Venha! Porque a sua presença é muito importante!
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UPFC
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Primavera a chegar



A Primavera, uma das quatro estações do ano, está a anunciar a sua aproximação.
Esta figueira, de um jardim de Lisboa, prepara-se para lhe dar as boas vindas.
A menos de duas semanas do fim do Inverno, estas pequenas e frágeis folhas e o figo que lhes está próximo, preparam-se para o seu ciclo de vida de alguns meses até que uma outra estação anuncie a sua chegada.
E ela virá, lá para o fim do Verão.

A.S.

08 março 2008

Dia Internacional da Mulher

Neste dia de 8 de Março, convencionado chamar-se e comemorado como Dia Internacional da Mulher, a União Progressiva da Freguesia do Colmeal homenageia todas as mulheres, mas muito especialmente, todas aquelas que ao longo dos anos passaram ou estão no Regionalismo. A União Progressiva foi pioneira ao integrar mulheres nos seus corpos sociais. Muitas mais mulheres nestes anos de vida da Colectividade "viveram o regionalismo" acompanhando os seus maridos, pais, filhos ou parentes, incentivando-os a prosseguir no seu caminho para o desenvolvimento das suas terras. Para todas, a nossa amizade e o nosso muito obrigado. Aceitem a gratidão da União!
UPFC

Alterações no blogue

Ao longo dos poucos meses de existência do nosso blogue temos vindo a verificar a necessidade de introduzir algumas melhorias para uma mais fácil consulta a todos os que nos visitam. A reorganização a que estamos a proceder é muito simples. Temos uma página, a chamada "Página principal da UPFC" onde poderá consultar as notas que quase diariamente vamos inserindo. Desta página e com um simples clique em cima de "CANTINHO DA SAUDADE" e/ou "A UNIÃO NO PRESENTE" terá acesso às nossas recordações e/ou realizações mais recentes da União. Na coluna da direita poderá clicar e aceder directamente aos assuntos que deseja, quer através do arquivo do blogue quer através das diferentes etiquetas. Tem ainda a possibilidade de direccionar a sua pesquisa para outros blogues da freguesia, do concelho ou de concelhos limítrofes, bem como consultar outras informações de interesse local, regional e até nacional - boletim meteorológico, totoloto e euromilhões. Enquanto visita o nosso blogue pode deliciar-se com as diferentes músicas que são passadas em cada uma dessas páginas. Temos todo o interesse em melhorar o nosso blogue. Porque pensamos em si e porque queremos que seja o grande e principal beneficiário. Francisco Silva

Recordar "O Colmeal"



No dia 18 de Fevereiro de 1960 era publicado o primeiro número de um boletim mensal da paróquia do Colmeal, baptizado com o nome da freguesia onde nasceu, a do Colmeal.
Na sua apresentação simples, de tamanho bastante prático, inferior a uma folha de papel A4, tinha como cabeçalho o seu título e ladeado à esquerda com um desenho de uma colmeia e 5 abelhas e à direita do dito título, envolvido de uma aura resplandecente de luz divina, um desenho da igreja do Colmeal com três fiéis a dirigirem-se para a porta. O cabeçalho, que ao longo das edições variava em tonalidades diferentes, (por vezes em vermelho, laranja, azul, verde, castanho, etc.), foi, a partir do número 166 (Outubro de 1980) e até ao fim da sua vida, impresso totalmente a negro como que (penso eu) a adivinhar o aproximar da hora do adeus. Por baixo do referido cabeçalho, uma tabela composta de duas colunas onde, no primeiro número estava escrito o nome do responsável e na outra, o ano do jornal, o número de edição, o local, o dia, o mês e o ano. Isto até à edição número 29 de Julho de 1962, edição esta, que deixou de ter mencionado o dia. No segundo número, a esta tabela, foi adicionada uma terceira disposta centralmente onde se podia ler o local onde era composta e feita a impressão. Na edição número 21 de Novembro de 1962, viriam a ser mencionados na primeira coluna dois nomes. Primeiro, o do fundador e por baixo o do actual director visto a inevitável sucessão de párocos. Em Fevereiro de 1970, e até ao fim da sua vida, ficou assinalado no referido espaço, apenas o nome do responsável e a informação de que o boletim era da propriedade da Igreja do Colmeal. Futuramente, já no ano de 1979 (na edição do mês de Março), foi acrescido um espaço no mesmo local mas numa segunda linha com o preço das assinaturas.
Nos primeiros anos de vida, “O COLMEAL” que anualmente custava a cada assinante 5$00, foi composto e impresso na Impressora Económica da Figueira da Foz. Em 1966 esse serviço ficou a cargo da Gráfica de Coimbra durante 13 anos, data em que começou a ser da responsabilidade da Tipografia da Comarca de Arganil.
Tudo começou no ano de 1960. Sua Exa. Rev.ª, o Senhor Arcebispo-Bispo de Coimbra (julgo ter sido Sr. D. Ernesto Sena de Oliveira) dignou-se autorizar a publicação do Boletim Paroquial, que abençoou e pediu que fosse sempre “em tudo, eco da Voz do Evangelho”. O seu fundador e primeiro responsável, foi o Padre Fernando Rodrigues Ribeiro, Pároco da Freguesia do Colmeal e dos Cepos. Na sua primeira edição, expressava a utilidade de tal jornal devido à existência de um significativo número de emigrantes nas cinco partes do mundo e principalmente na cidade de Lisboa, dizendo que seria afinal uma carta escrita para toda a família colmealense.
No seu vasto conteúdo, “O COLMEAL” teve durante muitos anos, além de toda a sua face virada para a religião, três secções que em meu entender, seriam as mais procuradas pelo olhar atento do leitor. Eram elas, A vida de O Colmeal, espaço reservado a comentários sobre os assinantes e da própria paróquia; o espaço Sempre Alegres que findou no número 126, de Agosto de 1974, tendo gracejado os seus leitores com anedotas e adivinhas, e a secção Marco do Correio que teve este nome até ao número 132 de Outubro e Dezembro de 1975, passando a chamar-se desde então de Correio do Leitor. Este espaço era praticamente uma carta aos colmealenses espalhados pelo mundo dando notícias dos acontecimentos que iam surgindo nas suas terras.
Para não deixar esquecido nenhum dos responsáveis pelo boletim, vou mencionar os nomes e respectivas datas dos Párocos da freguesia do Colmeal que ao longo de 22 anos contribuíram para a divulgação das notícias aos colmealenses:
1960 - Padre Fernando Rodrigues Ribeiro
1961 - Padre António Antunes de Brito
1963 - Padre António Mendes Antunes
1963 - Padre Mário Marques Mendes
1965 - Padre António Diniz
1968 - Padre Anselmo Ramos Dias Gaspar
1973 - Monsenhor António Duarte de Almeida
1973 - Padre Sertório Baptista Martins
1976 - Padre Manuel Pinto Caetano, este último que conduziu o boletim até à edição número 187 referente ao mês de Agosto de 1982, edição esta que seria a última, dando assim lugar à extinção de tão saboroso “correio”.
Como podemos verificar, “O COLMEAL” teve 22 anos de serviço muito importante. Não só para os colmealenses mas também para a comunidade serrana espalhada pelo mundo. Não podemos esquecer a sua existência. Para que seja relembrado, resolvi propor ao jornal “O Varzeense” a publicação de vários artigos, comentários e opiniões, tendo como base de informação todos os números daquele boletim. Irei referir alguns conteúdos da obra em síntese, transcreverei alguns, e comentarei outros que a meu ver assim mereçam. Espero com isto, poder reavivar a memória de muitos para as passagens interessantes que terão oportunidade de ler referentes a nascimentos, casamentos, obras, conflitos, fotos, etc. Se tal como eu, o amigo leitor tem como passatempo coleccionar jornais ou arquivar recortes, esteja atento às próximas edições. Certamente irei falar de si, da sua terra e/ou dos seus familiares. Agradeço ao jornal “O Varzeense” por também ele considerar merecedora tal publicação.
Colmealenses, por agora é tudo, até breve.

Henrique Miguel Mendes

07 março 2008

Levantamento das necessidades e recursos da freguesia de Colmeal

. . A União Progressiva da Freguesia do Colmeal recebeu nesta data o ofício 031/2008 da Junta de Freguesia do Colmeal, datado de 28/02, que a seguir transcrevemos: “Assunto: Levantamento das necessidades e recursos da freguesia de Colmeal Exmo. Senhor Presidente, Informa-se que irá ser efectuado um levantamento das necessidades e recursos da freguesia de Colmeal. Para o efeito, vai ser aplicado um inquérito a todas as famílias residentes na freguesia, tarefa desempenhada por um técnico superior de Serviço Social, Catarina Domingos. Neste sentido, a Junta de Freguesia de Colmeal, solicita a maior colaboração de todos, neste trabalho de relevante importância para esta autarquia e outras instituições locais. Sem outro assunto de momento, nos subscrevemos, com os melhores cumprimentos, O Presidente da Junta de Freguesia Henrique Braz Mendes” Consideramos do maior interesse a realização deste inquérito e aproveitamos para secundar e reforçar o pedido feito pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia no sentido de solicitar a melhor colaboração e empenho neste levantamento de necessidades e recursos da nossa freguesia. As várias Comissões de Melhoramentos poderão/deverão aqui ter um papel muito relevante no sentido de sensibilizar os seus associados e muito especialmente os residentes das suas aldeias para o que lhes é solicitado. UPFC

05 março 2008

A União vai aos Açores



Entre 18 e 25 de Maio próximo a União vai aos Açores para uma visita a quatro das suas nove ilhas.
A primeira que visitaremos será a Terceira, assim chamada por ter sido precisamente a terceira a ser descoberta. Inicialmente chamada Ilha de Jesus Cristo, começou a ser povoada por volta de 1450.
Devido à sua localização era porto de escala das naus portuguesas na sua rota das especiarias e da prata (séc. XVI e XVII).
Angra, foi a primeira localidade a ser elevada ao estatuto de cidade e só no século XIX se passa a chamar Angra do Heroísmo. Em 1983 é declarada “património mundial”pela UNESCO o que atesta o seu elevado valor arquitectónico, cultural e histórico.
Teremos oportunidade de visitar a Sé Catedral datada do séc. XVI (1570), com um interior riquíssimo, onde se destacam os azulejos, imagens, pinturas e pratas para além de móveis em jacarandá e diversos paramentos religiosos.
O Palácio dos Capitães Generais, antigo colégio dos Jesuítas transformado em residência e hoje sede de um departamento governamental, tem no seu interior valiosas obras de arte.
O Jardim Duque da Terceira, uma zona verde criada em finais do séc. XIX, apresenta-se embelezado com variadíssimas espécies bem cuidadas.
Iremos redescobrir o Monte Brasil, que permitirá uma vista deslumbrante sobre a cidade, a baía e a marina. O Pico das Cruzinhas e o Castelo de São João Batista, uma imponente fortaleza do séc. XVI.
Ribeirinha e Feteira com vista excelente para o Ilhéu das Cabras e dos Fradinhos. Depois, Porto Judeu, Baía da Salga e São Sebastião onde visitaremos a Igreja Matriz.
Porto Martins (zona balnear), Praia da Vitória (cidade natal de Vitorino Nemésio), subida ao Miradouro do Facho e Serra do Cume (545 metros de altitude) de onde se desfruta uma excelente panorâmica sobre Praia da Vitória, planície das Lajes e zona interior da ilha com os seus campos delimitados por muros de pedra e hortênsias.
Mas a Caldeira Guilherme Moniz (a maior caldeira do arquipélago com 15 km. de perímetro), Furnas do Enxofre e Pico da Bagacina (formado por lava e onde se faz criação de gado bravo) serão os pontos de passagem seguintes. Depois, os Biscoitos, uma linda zona de vinhas dividida em “curraletos”e onde se fará uma visita ao Museu do Vinho, que reúne um conjunto apreciável de instrumentos, fotografias e outros documentos relativos à produção do vinho. Piscinas vulcânicas dos Biscoitos, estrada das Doze Ribeiras, Cinco Ribeiras, Porto de S. Mateus e S. Carlos, uma zona de quintas senhoriais.
A nossa estada na primeira ilha, que afinal é a Terceira, terminará com uma grande noite de festa, com a actuação de um Grupo de Cantares Regionais.
Seguir-se-á o Faial. Mas por hoje, vamos ficar por aqui para retemperar forças.
Se estiver interessado na nossa companhia, aproveite, porque os lugares disponíveis são muito poucos. Telefone para Maria Lucília ou António Santos.
Também poderá fazer a sua reserva através do nosso endereço upfcolmeal@netcabo.pt
Venha connosco porque vai valer a pena!

UPFC